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Tatiele

Tatiele
Moderador
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Era difícil diferenciar quem era o mais empolgado com toda aquela equipe andando de um lado para o outro, se era Kurt ou sua mãe. Os preparativos para o casamento já estavam adiantados e eles tinham acabado de chegar à pousada. Mal tivera tempo para deixar as próprias malas dentro do seu quarto na pousada, e já se via expulso por Carole alegando que ele deveria estar no salão de entrada do recinto caso algum parente ou convidado chegasse.

Era surreal. Em questão de poucas semanas, Kurt, Carole e Burt organizaram praticamente tudo, não seria nada tão extravagante, seria uma cerimônia íntima, para família e amigos próximos, somente. Com isso, reservaram uma pequena pousada no interior de Ohio, perto das colinas. Era um lugar extremamente agradável e aconchegante, Finn constatou assim que sentiu o ar puro das montanhas percorrerem os seus pulmões. O garoto estava prostrado numa das poltronas do hall de entrada entretido com os próprios pensamentos, pensava no quanto a sua vida mudaria dentro de dois dias, ele teria, oficialmente, um padrasto e um meio irmão e uma garantia de que esse não sairia dela de maneira abrupta, como aconteceu com o seu pai. Pensou nele durante toda a viagem de carro até a pousada, pensou se ele estaria ali perto, vigiando para que tudo corresse bem.

Kurt cruzou o hall acompanhando por uma pequena equipe, um quarteto e dava instruções diretas enquanto rabiscava alguma coisa na prancheta. Sua mãe surgiu em seguida de braços dados com a responsável por toda a decoração, uma mulher na casa dos trinta anos e que ouvia atentamente os desejos da noiva, e ao avistar o filho avisou:

- Hiram acabou de ligar. Estão saindo de Lima agora, querido e devem chegar aqui por volta das quatro da tarde, se não pegarem trânsito. A Senhorita Pillsbury deu a confirmação hoje de manhã, virá como acompanhante do seu professor. – informou antes de desaparecer pela porta com a mulher.

Finn olhou as horas, ainda era uma hora da tarde. Bufou em frustração e irritado com sua mãe por ela não deixá-lo trazer o seu Xbox. Pelo menos era uma distração.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

- Quem foi que deixou a Berry vir conosco? – Puck reclamou dentro da van dos Chang.

Cabiam todos ali dentro, exceto Artie, devido à sua condição, mas que vinha com a caravana de carros em direção ao casamento. Todos os adolescentes estavam devidamente acompanhados por suas famílias e que seguiam uma espécie de fila de carros, contudo, todos resolveram aceitar o convite dos asiáticos para irem juntos.

- Não começa, Puckerman! – Rachel o retorquiu azeda por conta do seu celular não pegar. Aparentemente estavam numa área onde não havia sinal. – Preciso de um celular com sinal! Preciso falar com Finn. – exaltou dramática como se sua vida dependesse disso.

Para uma garota que estava acostumada a falar com o namorado a cada cinco minutos, seja pelo celular, mensagens ou pelo Facebook ou MySpace e não ter um mísero contato com ele desde a tarde anterior estava deixando a pobre Rachel à beira de um colapso. E tornando-a ainda mais insuportável para os demais. Se ela em seu estado normal já era suficientemente chata, estressada e impaciente era ainda pior.

- Estamos no meio do nada, Miss Diva. Agüenta mais algumas horas e você poderá correr para os braços do seu príncipe branquelo. – Mercedes interveio buscando apoio em Tina com o olhar. A menina desviou a atenção, achando atraentes os grandes pinheiros do lado de fora da janela.

- Vamos brincar de alguma coisa, pelo menos. – sugeriu Mike quebrando um silêncio constrangedor e a idéia pareceu agradar todo mundo.

- Verdade ou Conseqüência! – Santana sugeriu com uma malícia nos olhos e cruzando os dedinhos com Brittany. Gritos ecoaram em aprovação.

- Brinquem vocês, estou fora dessa brincadeira infantil. Afinal de contas, sou uma menina perfeitamente comprometida e eu não me vejo obrigada a dar satisfações a vocês ou muito menos pagar conseqüências insolentes. – Rachel falou novamente com o seu tom de irritação nítido.

Ela, que até então estava sentada recostada no banco do meio da van escorado a janela se levantou levando consigo o Ipod e Tony. Pulou para o banco da frente, rente aos bancos da cabine do motorista e do carona e instantes antes de colocar os fones, ouviu a resposta venenosa da Cheerio.

- E quem disse que iríamos te chamar? – Santana soltou gargalhando em seguida com o restante do grupo.

VADIA! Rachel gritou em pensamento. Respirou fundo controlando a vontade de chorar, pois sentia raiva. Muita raiva. Passou os dedos sobre o Ipod até achar "Faithfully" do Journey apertou o play fechando os olhos. Tentaria esquecer o inferno daquela van por pelo menos 4 minutos.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

A música o distraía, de alguma forma, mas não completamente. Com os fones grudados nos ouvidos, ele tocava uma bateria imaginária na porta da pousada sentido o vento forte das montanhas batendo forte contra o seu peito. Quando se deu conta, notou um grupo de pessoas chegando... Reconheceu algumas, pois faziam parte da sua família. Burt apareceu em seu campo de visão e se prontificou em ajudar as senhoras com os pertences. Alguns funcionários da pousada também vieram em seguida e expressão de Finn era de pura cólera, três das irmãs de sua mãe tinham acabado de chegar. Atrás delas vinham mais parentes, os maridos – de duas delas, pois a terceira e mais velha do trio era viúva – e seus filhos, nesse caso, primos de Finn. Fazia anos que não via essa parte da família, a última foi no décimo aniversário da morte do seu pai, quando ele apenas tinha onze anos.

- Meu Jesus amado! Finn, você está enorme! – a tia mais velha foi a primeira a reconhecê-lo e para não perder o costume, a mulher ficou na ponta dos pés e deu um longo aperto em suas bochechas, deixando duas bolotas vermelhas ali. Ele reprimiu a dor do aperto e sorriu forçado. - Cadê sua mãe? Preciso cumprimentá-la e dizer que Burt é um amor de pessoa! – completou arrastando sua silhueta desfigurada pela porta.

- Bem vinda, tia Martha... – falou sem muito entusiasmo. Ainda estava dolorido das bochechas. – Tio George, tia Anne! – cumprimentou o casal que entrou em seguida.

- Era de se esperar que ficasse dessa altura rapaz, seu pai era um grandalhão! – George comentou antes de desaparecer de sua visão. Finn sorriu. – Crianças, vamos! – Anne gritou esganiçada lá de dentro.

Cinco crianças passaram correndo por ele, todos numa idade de mais ou menos sete anos. Foi quando se lembrou que sua tia tinha feito inseminação artificial e engravidou de quíntuplos. Agradeceu aos céus por não ter presenciado a barriga mutante que ela deveria ter tido durante a gestação ao carregar cinco, CINCO bebês ali dentro. Fez uma nota mental de nunca sugerir à Rachel inseminação artificial no futuro.

A terceira tia surgiu em seguida, vinha de braços dados com o marido e conversava animada com o seu padrasto. Estes foram mais receptíveis, ganhou um abraço de cada um e elogios e adentraram com o noivo.

Tornou a colocar os fones e se deixou levar por "Don't Stop Believin'", mas antes checou as horas, eram quase quatro da tarde. Jogou as mãos nos bolsos das calças e resolveu caminhar pela propriedade a fim de passar o tempo. Mais alguns minutos e Rachel e seus amigos estariam com ele.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

- Crianças, acordem! – a senhora Chang chamou num tom aveludado assim que a van parou finalmente chegando ao seu destino final.

Quinn abriu os olhos e sorriu com Puck adormecido em seus braços. Deu-lhe um beijo em sua testa acordando-o de maneira carinhosa, o garoto abriu os olhos e devolveu o sorriso ao encará-la. Tina se ergueu na base do susto ao ver que tinha adormecido nos braços de Mike no banco do meio, e no banco traseiro, as duas Cheerios e Mercedes, as três dormiam uma recostada na outra. Rachel foi a última a acordar quando Quinn lhe cutucou de leve. Atordoada, ela esfregou os olhos e se deparou com a pousada parcialmente enfeitada pela janela.

- Todo mundo saindo. – o senhor Chang ordenou abrindo a porta da van. – Hey Schuester! - homem cumprimentou o professor que se prostrou de frente para os seus alunos.

- Precisamos ensaiar longe dos olhos das famílias e dos noivos. Sejam rápidos com os cumprimentos, coloquem suas coisas nos seus quartos e quero todos no hall de entrada em meia hora. – Will instruiu recebendo o desânimo dos adolescentes. Ao que parecia, a viagem não tinha sido nada cansativa para o professor de espanhol.

- Vocês ouviram! Meia hora! – Rachel proclamou deixando a van primeiro e correndo para o carro dos seus pais.

Logo uma marcha de adolescentes de adultos tomava conta da entrada da pousada juntamente com os funcionários que vinham logo atrás carregando a quantidade absurda de malas. Carole era quem os recepcionava com sorrisos e abraços e insistiu para que rodos fossem para a parte de trás do lugar a fim de apresentá-los às suas respectivas famílias. O comboio seguiu a noiva trocando olhares e cochichos sobre toda a decoração do lugar e no meio do caminho tiveram que abrir espaço para que uma escultura passasse.

Os New Directions e suas famílias se espremeram como puderam no canto daquela espécie de varanda observando as famílias dos noivos interagirem até o momento em que Carole foi apresentando todos. Sorrisos, acenos e frases como "prazer em conhecê-lo" eram soltos a todo instante e a figura de Finn procurava a minúscula namorada perdida naquele meio, mas só conseguia avistar os sogros, até Hiram apontar a cabeleira com um arco vermelho presa entre eles e a mãe de Quinn e atrás de Puck. Ela estava praticamente sugada no meio deles. Mais mesas e cadeiras foram ornamentadas no espaço para que todos se acomodassem e finalmente o quarterback avistou Rachel.

A reação da menina foi instantânea e saiu em disparada para os braços dele, que sem cerimônias a recebeu erguendo-a do chão. Rodopiaram umas três vezes aos risos e esquecendo completamente a realidade ao redor entregaram-se a um beijo apaixonado e cheio de saudade.

"AAAAAAAAWWWWNNNN..."

Foi como um coro completamente sincronizado. E isso os trouxeram de volta, pois Rachel parecia um verdadeiro tomate diante dele, e Finn queimava em brasa de tanta vergonha. Encarou a platéia que presenciou toda a cena e preferiu prestar atenção na carreira de formigas ao chão. Rachel enterrou a cabeça nos braços dele e mais uns "Awwwn" foram ouvidos com o gesto dela.

- Aquela é a Rachel de quem eu falava anteriormente. Rachel é filha de Hiram e Leroy. – Carole continuou, mas lançou um olhar perverso para a sua irmã mais velha antes mesmo que ela tivesse chance de fazer qualquer comentário infeliz na condição de ter um casal gay por ali. – Ela e Finn já namoram por um bom tempo. – concluiu.

- Senhorita Hudson, ou futura Senhora Hummel... Eu realmente não sei como chamá-la... – Emma falou com uma ponta de desapontamento em sua voz. – Enfim, como a senhora deve saber, o coral fará uma surpresa e eu... Não eu, Emma, mas eu e o Will, digo, o Mr. Schuester precisamos deles para ensaiar. – pediu com uma voz meiga.

- E nada de espiões! – Finn bradou olhando especificamente para os cinco gêmeos. – Vamos, eu já achei um lugar perfeito. – completou puxando Rachel com ele e liderando o grupo.

-X—

O dia transcorreu arrastado e bastante estressado para a equipe que organizava o casamento, Carole, New Directions, Burt, que teve que se virar com o filho quando souberam que uma remessa de salgadinhos tinha sido deixada na loja e eles correram para lá torcendo para noiva não desconfiar de nada. Brigas foram inevitáveis durante o dia todo, internamente entre as famílias, tia Martha e tia Anne quase chegaram às vias de fato num desentendimento pouco antes do jantar, assim como o pai de Burt discutiu como uma das filhas.

Os jovens ensaiaram por horas seguidas, afinação, dança entre outros pequenos detalhes. A situação se agravou ainda mais quando Puck abriu a boca novamente deixando sair mais um comentário pertinente sobre o perfeccionismo de Rachel e Santana o acompanhou tirando sarro das olheiras da menina e desafiando-a para um sing-off. Tomada pelo puro estresse e irritação, Rachel abandonou o ensaio com um choro silencioso, batendo a porta com fúria ao sair. Finn foi tirar satisfações com a Cheerrio e isso desencadeou uma discussão generalizada e que minutos mais tarde veio a se transformar numa completa confusão:

- PAREM VOCÊS DOIS, JÁ! – Schuester gritou e ganhou o silêncio dos alunos. Ele estava parado entre Finn e Puck que estavam pronto para começarem uma briga.

- Eu já estou farto disso! Ou vocês começam a colaborar de uma vez ou ponham-se para fora dessa pousada! Finn e eu só queremos que os nossos pais tenham um memorável dia! – Kurt exaltou com as veias saltando de sua testa tamanha era fúria. – E ao invés de ajudarmos um ao outro, vocês preferem a implicância, as brigas, as discussões! – completou olhando diretamente para Santana e Puck que fizeram questão de testar a paciência de Rachel durante todas as horas de ensaio.

- Pessoal, somos um equipe. Kurt está certo. – Mercedes falou com calma passando os olhos em todos os seus companheiros.

- Não. Eu não quero fazer parte de uma equipe que tem como diversão tirar sarro da minha namorada e transformar o dia mais especial da minha mãe num inferno. Eu to fora. – Finn respondeu pegando o seu casaco e saindo do local.

- Satisfeitos? – Kurt gritou com raiva. – Bom trabalho! – ironizou seguindo os passos do meio-irmão.

O resto do dia foi cercado pelo silêncio constrangedor. Rachel não desceu para o jantar e Hiram deu a desculpa de que a menina estava com cólicas. Finn mal tocara na própria comida e ignorava praticamente todos, exceto Kurt com que trocou algumas palavras durante a refeição. O clima era um dos piores, tirando uns sussurros ali e outros acolá, somente o barulho dos talheres batendo contra a cerâmica do prato era ouvido. A sobremesa também foi regada com a mesma tensão, mas agora Leroy conversava animado com Burt e George sobre a Nascar.

Pouco antes das onze da noite, Rachel resolveu descer já pálida de fome. Não queria chamar atenção, até por conta dos olhos avermelhados do choro e queria evitar a todo custo qualquer questionamento. Entrou furtiva para a cozinha encontrando alguns funcionários, uma senhora lhe sorriu simpática e franziu as sobrancelhas ao notar que andara chorando, mas não perguntou. Deixou escapar que estava com fome e a cozinheira prontamente se ofereceu para lhe fazer um delicioso sanduíche natural, uma vez que a ouviu falar que era vegetariana. Isso lhe rendeu alguns elogios e a menina sorriu com sinceridade para a mulher. Ela era encantadora.

Já alimentada, Rachel resolveu sair pela porta da cozinha e dar um passeio lá fora. Desejava encontrar Finn pelo caminho, sentia falta dele. Contraiu os braços contra o corpo tentando se aquecer da brisa fria da noite e deu alguns passos ao redor da propriedade. Estava tão distraída admirando as estrelas e a Lua que nem percebeu que foi notada pelo grupo de adolescentes sentadas ao redor de um fogueira elétrica. Ouviu Puck chamar o seu nome, mas ignorou e continuou caminhando. Pelo tom de voz dele, Noah deveria estar arrependido, contudo ela ainda não tinha esquecido as horas torturantes de viagem e de ensaio suportando-o com Santana. De esguelha viu o Mr. Schuester sentado numa das mesinhas ao ar livre junto com a Ms. Pillsbury, os dois pararam de conversar ao avistarem e ela a chamou.

- Rachel, podemos conversar? – perguntou preocupada.

- Agora não, Ms. Pillsbury. Mr. Schuester, o senhor viu...

- Ele está na varanda frontal com Kurt. – ele a respondeu já sabendo perfeitamente de quem ela falava.

A jovem acenou em agradecimento e acelerou os passos até lá. Os passos firmes por cima das folhagens secas a denunciou assim que se aproximou da varanda, e Kurt sorriu genuinamente ao vê-la. Estendeu-lhe a mão a fim de ajudá-la a subir as escadas e em seguida puxou uma cadeira para se juntar aos dois. Antes de se sentar, ela passou a mãos nos cabelos de Finn – que estava se balançando na rede – e ele beijou de leve uma de suas mãos.

- Você comeu alguma coisa? Seus pais estavam preocupados. – ele comentou tornando a olhar o céu estrelado.

- Peço para preparar alguma coisa para você, Rach. – Kurt se ofereceu nem ao menos percebendo que utilizou o apelido da menina e ela sorriu com esse pequeno detalhe.

- Acabei de comer um sanduíche natural, obrigada. Desculpe por eu ter deixando o ensaio daquele jeito. – falou envergonhada. – Eu sinto muito Finn. Voltaremos a ensaiar pela manhã, prometo. Eu estarei lá e vou tentar não me abater com as provocações de Noah e Santana. – completou contemplando a face do namorado que dedicava toda a sua atenção para as estrelas.

- Não terá mais ensaios. Eu também larguei. Depois que você saiu, eu fui tirar satisfações com Puck e Santana. Conseguiram estragar o casamento da minha mãe. Eu perdi o ânimo para tudo. – o atleta respondeu com a cara amarrada.

A menina fez menção de falar, mas foi logo cortada por Kurt:

- Não, nem comece. A culpa não foi sua. Eles que são infantis, Rachel. Soube que o Mr. Schuester e a Ms. Pillsbury deram um baita sermão neles logo depois que largamos o ensaio. Oremos para que tenha surtido um mínimo de efeito. – ele falou tranqüilizando-a. Trocaram sorrisos. – Vou indo. Deixarei os pombinhos às sós. Boa noite. – garoto se ergueu da cadeira e entrou para a pousada.

- Admita Finn, meu perfeccionismo irrita. Admita que eu sou insuportável, admita que essa minha necessidade de estar sempre no controle de tudo tira os outros do sério! É que... Quando você veio com a idéia, e eu queria tudo que saísse perfeito... Porque é o casamento da sua mãe e eu sei o quanto isso significa para você... Eu... Eu... – ela não conseguiu continuar, pois se deixou levar pelo choro. Novamente.

Finn se levantou um pouco irritado, pois sabia que ela faria isso. Sabia que Rachel iria se culpar por mais que dissesse o contrário. A segurou pelos ombros e a sacudiu de leve buscando a sua atenção.

- Pára Rachel, pára! Não se culpe pelo o que aconteceu hoje e eu não vou admitir nada! O que eles vêm como defeitos, eu vejo como qualidades. O seu perfeccionismo a incentiva em ser melhor em tudo, a sua necessidade de estar no controle é porque você nasceu com senso de liderança e nada em você é insuportável. Você é incrível do jeito que é e eu não mudaria nada. – desabafou com certa fúria em sua voz.

- Mas prometemos uma surpresa para a sua mãe no casamento. – ela respondeu não ousando contestá-lo das palavras anteriores.

- Eu sei. Como Kurt disse, vamos torcer para que eles tomem um pouco de consciência e veremos como vamos fazer amanhã. Deita aqui comigo e reze para a rede não ceder com nós dois. – disse mudando completamente de postura e com certa animação na voz.

- Está me chamando de gorda, Finn Hudson? – questionou fazendo-se de ofendida, mesmo sabendo que o garoto se referia ao tamanho e peso dele.

Ele se colocou sentado com um olhar assustado. Sabia que o pior pesadelo de um garoto era chamar namorada de gorda e ele acabou de fazer isso e nem ao menos se deu conta. Talvez ajoelhar-se aos pés dela pedindo desculpas adiantaria alguma coisa? Ou não. O pânico estava estampado em todos os poros do seu rosto e ele viu a menina sorrir achando graça do seu estado e então percebeu que ela não levou a sério. Alívio é a melhor coisa do mundo.

- Chega para lá. – ela pediu e ele fez o que pode abrindo um espaçinho. Ela se aconchegou deitando a cabeça sobre um doa braços dele, enquanto o outro passou pela sua cintura onde entrelaçaram os dedos. Finn estava com um dos fones do iPod na orelha esquerda e passou o outro para ela ao notar a música que estava prestes a tocar.

- Sua música, estrela.

Ela sorriu reconhecendo os acordes de Bruno Mars com a música "Just The Way You Are". Ergueu o olhar para o namorado e o viu cantarolar baixinho perto do seu ouvido. Todo o estresse daquele dia se dissipou do seu corpo e de sua mente somente com aquele momento. Fechou os olhos buscando se concentrar na voz dele serenando para ela.

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Ana Clara R.

Ana Clara R.
Membro
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Brigad brigada brigadaaaa Tat!!! amanha é o último né? T.T

Fernando Lopes

Fernando Lopes
Moderador
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To lendo aos poucos é muito grande!!

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