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1 vez Finnchel Fanfiction *-* Capitulo 8

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Tatiele

Tatiele
Moderador
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Checando a lista de acontecimentos dos últimos dias novamente: encontro desastroso com a mulher que deveria ser a sua mãe, iminente casamento à vista dentro de poucos meses entre a sua sogra e Burt Hummel, os ensaios do Glee Club se tornando cada vez mais rigorosos e desgastantes diante também da proximidade das Seletivas, e Rachel ainda tinha três fatos a acrescentar nessa listinha infame. Primeiro, um picnic noturno com Finn em comemoração ao aniversário de cinco meses junto, além do lindo colar que ele lhe presenteara. Segundo, a menina já podia sentir os hormônios tomando conta da sua razão a cada segundo, bem lá no fundo da sua mente ela ansiava por mais um daqueles toques ousados de Finn. E terceiro, Ginecologista.

Rachel se viu novamente "mentindo". Não exatamente, apenas omitiu o tipo de médico que iria para os pais. Como da última vez, ela disse que o problema na sua voz estava começando a voltar, encenou perfeitamente um típico drama próprio em relação ao ocorrido para Hiram e Leroy durante o jantar no dia anterior e estes a liberaram da aula de ballet que ela teria na tarde seguinte.

Agora lá estava ela. Sozinha em casa, tendo como a única companhia o próprio reflexo no espelho. Os cabelos estavam presos num rabo-de-cavalo, a franja caía charmosamente sobre os olhos e ela fez a nota mental de que já estava na hora de apará-la de novo. Com um movimento leve com a cabeça, ela jogou os fios que insistiam em cair sobre a sua visão para o lado. Estava trajada num vestido florido simples que ia até a altura dos joelhos e uma sandália rasteira. Respirou fundo a fim de afugentar o nervosismo que começava a surgir. Pegou a bolsa, desceu as escadas e foi para a entrada de sua residência esperar a sua carona e também acompanhante para a consulta.

Carole não tardou em aparecer. Cerca de dez minutos depois de ter saído a mulher já podia avistar a pequena silhueta de Rachel parada rente a calçada. Com uma buzinada de leve, a menina entrou no carro, cumprimentou educadamente e partiram para a consulta em silêncio. Afinal de contas, a situação em si já era bastante constrangedora para Rachel. Não é normal a sogra levar a nora para o ginecologista, uma vez que as suas intenções é transar com o filho dela. Agradeceu mentalmente por Carole não tentar iniciar uma conversa durante o caminho.

A espera. A pior parte era a espera. Não havia nada de pior do que ficar sentada num canto esperando a sua vez de ser chamada. Ainda mais naquele lugar. Não que Rachel estivesse surpresa com o que encontraria ali dentro, era de se esperar dezenas de adolescentes ali, sendo que dois terços delas deveriam estar ali para fazer um exame de confirmação definitivo para a gravidez. Era visível. Rostos desolados, sem vida. Meninas da idade dela e já enfrentando uma responsabilidade tão grande como a de carregar um filho. Rachel presenciou isso no ano passado, testemunhou de perto todo o drama que Quinn passou ao ser apontada, julgada de todas as maneiras pelos corredores do colégio. Quinn carregava Beth. Beth, filha adotiva de Shelby. Shelby, mãe biológica dela. E as lembranças voltavam.

- Querida, você está bem? – Carole perguntou ao notar a palidez no rosto da menina ao seu lado.

Ela acenou fingindo um sorriso. Mais cedo ou mais tarde ela teria que se abrir para alguém – e não estou falando do seu encontro com o ginecologista em instantes -, mas guardar o que houve entre ela e Shelby estava começando a corroê-la por dentro. Fechar-se nunca foi uma solução sábia, mas precisava de um tempo para ela mesma digerir aquele encontro. E uma semana já tinha se passado desde então. Nem seus pais e nem Finn ousaram pressionar, respeitaram perfeitamente o pedido silencioso dela por espaço. Mas Rachel congelou ao observar a recepcionista se erguer e procurar por ela. Leu perfeitamente a sua postura corporal, ela seria a próxima. Tudo acelerou, batimentos cardíacos, respiração, pressão sanguínea. Pânico! PÂNICO!

Rachel estava em P-Â-N-I-C-O.

- Rachel Barbara Berry?

- Oh, somos nós. Vamos. – Carole se levantou e tentou não rir do estado da namorada do seu filho. – Está tudo bem, vamos Rachel. – tranqüilizou-a. Ou pelo menos tentou.

Teve a certeza de que era Carole quem a sustentava. Não sentia as próprias pernas, não conseguia ter um pensamento coerente, suava frio pelas mãos, o rosto estava mais pálido do que nunca. Atravessou a porta do consultório e viu a médica preparando a cadeira para ela. A mulher se virou e sorriu para as duas de maneira contente.

- Boa tarde, moças. Você deve ser Rachel. Sou a doutora Stone. Lilian Stone. Por favor, sentem-se. – pediu educadamente.

- Boa tarde, doutora. Primeira consulta e creio que ela esteja um pouquinho assustada. – Carole disse num tom ameno, mas em nenhum momento largou a mão da adolescente. Rachel permanecia petrificada.

- Isso é comum. – respondeu casualmente. – Não se preocupe, nós vamos conversar um pouco, eu terei que fazer umas perguntas e preciso que você seja completamente honesta comigo. Compreende? – questionou ganhando um aceno em resposta. – Para facilitar a nossa relação, muitas meninas preferem que seus pais esperem do lado de fora. Você gostaria disso, Rachel? – e mais uma vez um leve aceno foi a resposta.

Carole prontamente se levantou e saiu. Silêncio. A médica permaneceu parada esperando pacientemente a menina se recompor do nervosismo incial. Rachel já estava voltando aos trilhos, seria apenas uma conversa. Uma conversa franca entre ela e a doutora. De esguelha, ela fez uma análise rápida na profissional. Não havia nada de tão monstruoso nela, pelo contrário, ela parecia bastante simpática, compreensível e a menina se viu relaxando ao poucos. Respirou fundo por umas três vezes e finalmente perguntou:

- Por onde começamos?

- Oh, ela fala! – a médica brincou. A futura estrela da Broadway sentiu as bochechas queimarem. – Estou brincando. É só para aliviar a tensão. A sua tensão. Bom... Primeiramente, por que não me diz um pouco sobre você? – pediu tomando o lugar que até minutos atrás era de Carole.

- Certo. Você já sabe o meu nome... Tenho dezesseis anos, estou no segundo ano do ensino médio, faço parte de um coral no meu colégio, pretendo sair de Ohio assim que eu me formar, estudar em Julliard, em Nova York, ser uma estrela da Broadway, ganhar dezenas de Tony Awards e fazer um dueto com Barbra Streisand. – tagarelou sentindo-se um pouco mais à vontade.

- São grandes planos! Tenho certeza de que irá concretizá-los! – Lilian incentivou ganhando um sorriso de sua paciente. – E como anda esse coraçãozinho? Você é uma menina linda, creio que deixa os meninos do seu colégio loucos. – completou.

- Ah sim, tenho um namorado. – admitiu. – Quanto à parte de deixar a população masculina do McKinley louca, eu não sei... – disse com modéstia e fazendo a sua médica rir.

- Rachel, terei que entrar em território pessoal agora. Caso não se sinta à vontade, não tem problema. Não forçarei a nada, afinal de contas esse é o nosso primeiro encontro. – ela concordou com segurança e já tendo uma idéia de qual pergunta viria a seguir. – Você é virgem?

- Sou. E é justamente isso que eu gostaria de conversar. – a moça respondeu. – Tenho algumas coisas para perguntar.

- Ótimo, isso é bom. Estou aqui para isso mesmo. Mas antes de darmos início a nossa conversinha, eu preciso fazer o exame ginecológico em você. Se estiver de acordo? – a resposta foi positiva novamente e a médica prosseguiu. – Muito bem. Vou explicar como funciona: Você terá que se despir e usar um avental como esse – e entregou a peça de roupa para Rachel -, vai sentar naquela cadeira com as pernas apoiadas naqueles suportes e eu vou examiná-la. Primeiro, irei verificar as suas mamas para ver se não há a existência de um caroço, etc. Em seguida, irei olhar o seu abdômen só para observar se o volume está de acordo e por último terei que olhar a sua vulva. Nada disso irá lhe provocar alguma dor. Mas garanto um certo desconforto. – completou receosa e esperando a resposta dela.

- Tudo bem. Eu vou me trocar.

O desconforto foi absurdamente grande. Ainda mais quando chegou a parte de examinar a sua vulva. Rachel tinha a certeza de que nunca se sentiu mais invadida do que naquele momento. Durante essa parte do exame, preferiu ficar de olhos fechados enquanto a ginecologista fazia as perguntas de praxe, envolvendo ciclo menstrual, possível existência de dores era melhor do que olhar a médica enfurnada no meio das suas pernas. Quando Lílian retirou as luvas, isso foi o sinal que a adolescente esperava. A tortura ginecológica tinha terminado. Ela se levantou e foi se trocar novamente.

- Vamos lá Rachel. Questione tudo o que você quer saber. Não temos pressa. E não tenha vergonha de perguntar. Quero que saia daqui livre dessas dúvidas. – Lilían disse com certa empolgação no seu tom de voz ao ouvir Rachel sair da espécie de provador no canto do consultório.

- Pretendo em breve... Transar com Finn. Meu namorado. Conheço os métodos contraceptivos, já tivemos palestras sobre sexo no McKinley diversas vezes, mas eles são sempre tão evasivos, tão padronizados. Gostaria de começar a tomar pílulas anticoncepcionais. – ela largou a primeira dúvida em cima da médica.

- Certo, posso indicar um de acordo com o seu corpo. Sabe como usar? – a doutora não esperou a resposta e prosseguiu. – Deve começar a usar no primeiro dia da sua menstruação. A cartela vem com vinte e um comprimidos, deve-se tomar diariamente e se por um infortúnio esquecer, pare o ciclo imediatamente e espera próxima menstruação para começar tudo de novo. E pelo amor de Deus, tente não transar nesse meio tempo, ou daqui a nove meses terá um filho nos seus braços. A não ser que faça o uso da camisinha masculina. – completou arrancando um olhar aterrorizado da paciente.

- Certo... Mas e a pílula do dia seguinte? – Rachel perguntou identificando uma pequena desaprovação no olhar de sua médica.

- Não se garanta nela, Rachel. O próprio nome já diz, "pílula do dia seguinte". Somente para casos de extrema emergência. Além do mais, o uso contínuo dela faz com que a mulher fique estéril, uma vez que a função dela é forçar uma menstruação e impedir o desenvolvimento de um possível óvulo fecundado. – a doutora Stone explicou com calma.

- Um aborto? – a jovem exclamou assustada.

- Mais ou menos. Outro fato sobre a pílula do dia seguinte, o seu efeito só é 100% garantido se ela for mesmo ingerida no dia seguinte. Deixou passar alguns dias depois do ato sexual irresponsável, a sua eficácia diminui gradativamente.

- Eu não sabia disso. Saiba a senhora, que estou fazendo notas mentais sobre tudo. – a médica riu da seriedade com que ela falou isso. – Ah! – exclamou lembrando-se de uma pergunta esquecida.

Rachel encarou os próprios pés, as bochechas corando furiosamente de novo. A vergonha estava novamente tomando conta de todos os seus sentidos e ela se viu mergulhada num poço de constrangimento. A pergunta tinha sido tirada daquele dia em que os dois estavam na casa dela tentando resolver alguns problemas de matemática e ela reprimiu um certo som de escapar de sua garganta.

- Já disse que não é preciso ficar envergonhada. Você é uma adolescente e é normal questionar tudo nessa idade. Pergunte, Rachel. – Lilian incentivou liberando um sorriso de conforto e segurança.

- Eu e Finn... Nós estávamos nos beijando... E aí, as coisas começaram a esquentar... Finn se deitou sobre mim, aprofundou o beijo e em seguida mordeu de leve os meus lábios... E eu tive que conter um... Um... – ela parou deixando a médica na expectativa.

- Um...? – perguntou.

- Gemido. – a voz da garota parecia um sopro de vida dentro daquele consultório. – Quero cavar um buraco e me enterrar lá dentro. – reclamou cobrindo o rosto com as mãos. Ela não viu, mas a profissional sorria achando graça da situação.

- Rachel, querida... Isso é normal. Foi uma reação do seu corpo mostrando que você estava gostando. E serviu para você aprender do quanto é sensível nos lábios.

- Mas eu necessariamente tenho que gemer? É que parece tão... Vulgar. É um som grotesco. Os carinhos do Finn são bons, muito bons... Eu posso sorrir. É uma forma de mostrar que eu estou gostando. Ou posso simplesmente dizer. – Rachel admitiu inconformada com jeito que o seu próprio corpo reage.

- Vou esclarecer umas coisinhas aqui. Primeiro, você pode ter conseguido ter reprimido dessa vez, mas é algo incontrolável, Rachel. A partir do momento em que vocês dois tiverem mais intimidade, verá que eu tenho razão. Segundo, você pode até tentar sorrir, mas duvido que consiga pensar em algo coerente para falar durante essa troca de carinhos, ainda mais quando for uma troca de carinhos intensa. – e Rachel desejou novamente estar dentro de um buraco ao ouvir aquilo. – E os homens gostam desses "sons grotescos" – como você mesmo classifica -. Gemer ao receber algum estímulo sexual, seja nas preliminares, durante o sexo em si, nos amassos de vocês dois implica para eles que estão fazendo a coisa certa, que estão agradando suas parceiras. Serve para eles terem um conhecimento geral no nosso corpo, do que nós gostamos, com que intensidade. E isso torna tudo ainda mais prazeroso, anjo. – a Doutora Stone explicou com tranqüilidade enquanto fitava o rubor na face da menina.

- Eu ainda prefiro não gemer. – Rachel respondeu convicta. Mas o pensamento de aquilo era uma resposta incontrolável do seu corpo a deixava apreensiva. Teria que ficar bem alerta da próxima vez em que ela e Finn fossem além dos beijos. – Mas eu ainda tenho algumas perguntas...

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

As coisas realmente estavam caminhando perigosamente naquele quarto. Nem mesmo Tony se salvou ao ser arremessado ao chão juntamente com os milhares de pelúcias que ficavam sobre a cama. Se ela não estivesse sendo controlada pelos hormônios, com certeza o tão amado urso de pelúcia e primogênito do casal não teria tido esse desfecho. Mas a Rachel racional estava enterrada dentro de algum lugar da sua mente, porque razão tinha deixado o seu corpo a partir do momento em que ela ouviu a voz do namorado ao telefone dizendo que passaria na casa dela para vê-la.

O fato de ter achado a voz de Finn irresistivelmente sexy ao telefone deu a ela a plena noção de que os hormônios estavam atacando de novo, e dessa vez vieram com artilharia pesada. Se antes ao pensar no garoto ela sentia o coração palpitar, um frio na barriga sorria feito besta e sentia as borboletas no estômago, naquele momento ao pensar nele tudo o que ela conseguia imaginar eram os lábios dele, seu torso, seus braços e... Bunda. Não era justo Finn já ter apalpado a sua algumas vezes e ela não ter tido esse gostinho ainda. Quando a campanhinha tocou, ela desceu as escadas apressada enquanto pensava no quão conveniente esse jantar com os sócios de Leroy tinha vido a calhar naquela noite. Isso significava que ela e Finn tinham longas horas até os Berry voltarem para a casa.

O garoto quando resolveu passar na casa de Rachel foi porque soube através de Hiram naquela tarde que a menina tinha ido ao médico para verificar as suas amígdalas de novo. Preocupado, a sua intenção era somente para se certificar se ela não estava fazendo toda a situação se transformar numa tragédia dramática como da última vez. Ele só não esperava encontrar uma Rachel tão... Selvagem. O beijo de boa-noite foi dado com as pernas cruzadas na cintura dele enquanto Finn a sustentava em seus braços ainda se recompondo do pulo espontâneo dela. Mas o que saiu da boca dela a seguir ele realmente não esperava. "Pais fora. Meu quarto, já.".

E lá estavam os dois iniciando mais uma sessão de amassos. Finn se viu tão perdido no meio dos beijos que deixou cair no esquecimento o verdadeiro motivo de estar ali em primeiro lugar. A Rachel luxuriosa estava de volta e Finn quase se pegou sorrindo ao notar esse detalhe. Deitaram na cama jogando tudo o que estava em cima dela para o chão, ele se equilibrou para não jogar todo o seu peso sobre ela e partiu com os lábios em direção ao pescoço dela. A menina entrelaçou os dedos nos cabelos rebeldes dele e o puxou para baixo querendo ter contato físico completo de seus corpos. Cerrou os olhos sentindo a língua do namorado fazer uma exploração completa de seu pescoço, mas descendo em seguida para atingir novos territórios.

Uma das mãos dele se juntou a farra, torneou o corpo de Rachel vagarosamente pelo lado esquerdo desde a coxa – e deixando pelo caminho alguns apertos -, passando pelo quadril – onde fez questão de levantar "sem querer" uma parte da blusa dela, expondo o pedaço de pele até o umbigo – subiu mais um pouco até tocar lateralmente o seio dela. Esperto, Finn esperou se ela rejeitaria, mas como não houve nenhum protesto, o garoto ocupou a sua mão monstruosa sobre ele fazendo Rachel arfar debaixo de seu corpo.

Os lábios voltaram a se unir num beijo profundo e urgente. Rachel espaçou um pouco as próprias pernas – o que era um movimento simples – e uma das pernas dele se encaixou perfeitamente ali. A mão que acariciava o seu seio desceu buscando a ponta de sua blusa o contato dos dedos dele com a pele de sua barriga provocou arrepios intensos em seu corpo. Mas a peça de roupa ficou somente levantada até a altura dos seios, pois a mesma mão furtiva agora traçava um caminho tentador para baixo. Para o meio das suas pernas.

Finn realmente não acreditava no que estava acontecendo. Aquilo era de longe o amasso mais quente que ele já teve na sua vida – a sua experiência sexual com Santana não contava. Aliás, nada daquela noite contava na verdade. -. Rachel já tinha dado a liberdade dele explorar os seios dela e ao que tudo indicava voltar a explorar a região interna no meio das coxas dela também estava no plano. Amaldiçoou o criador do jeans, por que diabos Rachel tinha que usar um short jeans naquele dia? A dificuldade de liberar o botão tornou tudo tão frustrante. Rachel abriu os olhos e parou tudo. Já era, ele pensou ainda mais frustrado por ter estragado o melhor momento da sua vida por conta de um mísero botão de jeans.

Mas foi a própria Rachel que desabotoou o próprio short deixando um Finn Hudson chocado acima dela. E antes que toda a ação retornasse, ela fez mais um movimento ousado. Puxou a camisa dele deixando claro que o queria sem camisa sobre ela. Finn prontamente atendeu o seu pedido e observou enquanto ela parecia se deliciar com a visão. Os olhos dela o escanearam de cima abaixo e parando alguns segundos a mais na excitação dele. O garoto ergueu a sobrancelha com a cena. Os olhares se encontraram de novo e ela mordeu o lábio inferior transbordando desejo e foi a deixa para que ele se ajustasse sobre ela e continuasse com as carícias.

A sensação de ter a mão dele lá novamente a fez arfar de novo debaixo dele. Finn tornou a beijá-la com intensidade soltando alguns gemidos nos lábios dela, pois o efeito de sentir a parte mais íntima de sua namorada era bom demais. O beijo dessa vez veio com um bônus, a delirante mordida no lábio dela. E Rachel se viu soltando o incontrolável gemido de sua boca. A combinação dos dedos dele mais a mordida foi demais para o auto-controle dela. E Finn, por outro lado, se viu maravilhado. Nunca ouvira um som tão sexy em sua vida. Aquilo fez com que as suas calças se tornassem ainda mais dolorosas, agüentar toda aquela excitação estava sendo difícil.

Ela gemeu de novo. As coisas lá embaixo estavam ficando extremamente boas. Mas ela parou tudo e num piscar de olhos trocaram de posição. Ela por cima e ele por baixo. Os cabelos bagunçados, os fios grudando em seu rosto diante da alta temperatura daquele quarto, ela respirava pesadamente sobre ele, os lábios estavam avermelhados, as bochechas rosadas. Na visão dele, Rachel permanecia linda. A garota jogou todo o seu peso sobre o corpo dele – o que não fez muita diferença, Finn podia perfeitamente carregá-la com um braço só. – fazendo suas partes colidirem num contato erótico. Com uma parte do seu auto-controle restaurado, Rachel reprimiu o gemido que teria escapado dela só com aquele movimento. Nunca se viu tão sensível, excitada e ousada como naquele instante. A reação do namorado debaixo dela com aquela oscilação de corpos foi deleitável aos olhos dela, Finn jogou a cabeça para trás, rolou os olhos em puro êxtase. Apoiou os braços no torso dele e se aproximou vagarosamente.

- Minha... Vez. – sussurrou próximo ao ouvido dele.

Agora a mão dela era a exploradora da vez. Ela acariciou cada músculo do peito dele e testemunhou todas as reações do namorado com o seu toque. Finn não fazia nada, apenas mantinha os olhos fechados aproveitando cada segundo daquilo. E ao contrário dele, Rachel tinha a destreza para desabotoar jeans com uma mão só. Esse único movimento quase levou o pobre menino ao abismo do prazer. O carteiro nunca foi tão chamado como naquele instante, ele tinha que se controlar. Se eles iriam transar nessa noite, Finn tinha que manter o controle. Mas a cada ousadia de Rachel só tornava tudo tão mais difícil de controlar. O jeito como ela abaixou o zíper de suas calças, tão vagaroso. Ele explodiria a qualquer momento.

O volume logo sobressaltou debaixo da cueca boxer preta dele e ela estava hipnotizada. Ou será que estava maravilhada? Não sabia ao certo o que sentia ou pensava ao fitá-lo. Rachel teve vontade de tocá-lo, mas estava com receio. Contudo, estava determinada a fazê-lo gemer da mesma forma que ela gemeu com ele. Era uma espécie de vingança por ele ter sido o culpado por ter perdido o seu controle. Agora era a vez dela de vê-lo perder o próprio controle. Rachel tornou a aproximar a sua mão, passou o indicador de maneira provocativa no umbigo dela, tocou o elástico da cueca, foi se aproximando...

- Rachel... – ele clamou por seu nome no meio de sua respiração pesada. A menina sorriu. Finalmente o tocou e nunca pensou no quanto era rígido, e quente. Mesmo que estivesse coberto pelo tecido da boxer. – Ra... Rach... Rachel!

Explodiu.

Finn explodiu debaixo dela soltando um longo gemido de prazer. A adolescente assistiu o namorado desacreditada. Contudo, nunca se sentiu mais poderosa como agora, Finn tinha tido um orgasmo somente com o toque dela. Ela olhou para a mão que causara o ápice dele e viu resquícios da ejaculação dele. Prontamente se levantou e foi em direção ao banheiro.

Ele, no entanto, parecia um peso morto jogado na cama dela ainda sob os efeitos do recém (e mais intenso) – orgasmo. Quando a onda de prazer passou ele se deu conta do que realmente tinha acontecido. Abriu os olhos, ainda ofegante e viu e própria sujeira causada em sua cueca. Sentou-se e fitou a namorada no banheiro do quarto dela passando a escova nos cabelos. Após ajeitar as madeixas, ela saiu trazendo consigo uma caixinha de lenços e oferecendo para o rapaz. Agora foi a vez dele de usar o banheiro. Ela tornou a se recostar na cama.

- Porque não me contou antes? – ela perguntou assim que ele saiu do banheiro.

- Contar o que? Não sei do que você está falando. – Finn se fez de desentendido enquanto procurava pela camisa pelo quarto. Rachel apontou a peça de roupa.

- Você sabe sim. Ejaculação precoce. Devia ter me contado. – insistiu ignorando o olhar raivoso dele ao falar em voz alta o problema dele.

- Não fale desse jeito! Já é vergonhoso suficientemente para mim, Rachel... Contar a você só iria me fazer sentir ainda pior! – contrapôs levemente irritado. Sabia que era só uma questão de tempo até que o assunto fosse descoberto.

- Finn, nós somos um casal. Você tem que aprender a sentar e conversar os seus problemas comigo. E isso tem um nome: DR. – ela respondeu trazendo Tony de volta para cama após passar longos minutos jogado ao acaso no chão.

- DR? – questionou confuso.

- Discutir Relação. É parte do relacionamento onde o diálogo é estabelecido entre as duas partes. – Rachel explicou apertando a pata de Tony fazendo com que ele tocasse a sua música.

- E desde quando eu e você não dialogamos? Está certo, você tagarela o tempo todo e eu passo a maior parte do tempo escutando, mas conversamos, Rachel. – retorquiu se apossando da cadeira da escrivaninha.

- Isso são conversas casuais. Discutir Relação implica em dizer como você se sente dentro do relacionamento, implica em expor o seu ponto de vista da relação, implica em dividir os problemas. – ela tentou novamente explicar para ele o sentido de uma DR.

- Mas isso é um problema pessoal meu. Não tem nada a ver com você. – Finn disse soando mais rude do que pretendia. Arrependeu-se em seguida ao fitá-la amedrontada na cama. – Desculpe.

- Isso é um problema nosso. Afeta você, logo me afeta indiretamente. Depois do que aconteceu aqui, estamos há um passo de transarmos, Finn. E transar nada mais é do que dar prazer ao outro e também receber. E você realmente deseja que a nossa primeira vez dure apenas alguns minutos? – ele negou veemente. – Viu? Estamos tendo uma DR nesse momento. Você está compartilhando comigo esse seu problema de ejaculação precoce.

- Mais que droga, Rachel! Já disse para não falar desse jeito! E você fica aí falando de dividir problemas, como se você dividisse alguma coisa comigo, não é? Primeiro você mentiu para mim – de novo - ao falar daquela tal aula extra de ballet na tarde em que foi encontrar a sua mãe, daí você volta toda devastada eu vou feito um panaca para a sua casa morrendo de preocupação, mas até agora eu não sei de porra nenhuma do que aconteceu naquele dia! Você não se abre comigo, Rach! Você tenta disfarçar, mas eu te conheço. Sei quando finge um sorriso, finge uma risada. Você acha que eu não estou vendo quando se encolhe num canto na sala do coral e fica em silêncio fingindo estar lendo uma partitura?

- Ela não é a minha mãe. Você não tem noção do inferno que eu passei naquele dia, Finn! Será que é difícil você entender que falar desse assunto significa reviver tudo o que eu vivi naquela tarde? Acha mesmo que é fácil carregar tudo isso sozinha? Acha que eu não quero compartilhar com você ou com os meus pais? Mas é complicado, Finn... Eu ainda não me sinto pronta para falar. – respondeu com a voz falha, mas antes que ela desabasse num choro, o garoto já estava de volta a cama e a abraçou intensamente.

- Desculpa, desculpa, desculpa... Perdão, Rach. Sei que as coisas com Shelby sempre foram delicadas para você, eu não deveria ter forçado a barra. Eu prometo não tocar mais nesse assunto até você se sentir confortável para falar, ok? – Finn perguntou libertando-a do abraço e limpando os olhos dela antes mesmo de deixar as lágrimas caírem.

- Desculpe por ter mentido naquele dia. – Finn sorriu fazendo descaso do fato e deu um selinho demorado nela. – Voltando ao seu problema de... Chegar cedo... – ela foi cuidadosa com as palavras dessa vez e ele permaneceu sereno ao lado dela. – Pode ser uma disfunção hormonal, um problema psicológico ou pura ansiedade mesmo. E não se sinta constrangido, isso é absolutamente normal para vocês, garotos, nessa idade. Não é o único em Lima, pode ter certeza. – ela completou confusa ao perceber o olhar dele nada agradável.

- Como você sabe disso tudo? E como você sabe que eu não sou o único, Rachel? Andou verificando por aí...? – novamente traído pela boca. O garoto arregalou os olhos ao perceber a besteira que tinha acabado de soltar.

Rachel deveria se sentir ofendida, mas resolveu deixar essa passar só por notar o olhar de pânico dele e arrependimento. Como de costume, Finn costumava falar as coisas sem pensar antes, era parte do pacote assim que começou a namorá-lo e lidar com isso era rotina.

- Eu vou ignorar essa sua última pergunta, ok? Vou fingir que não escutei. Agora... Respondendo às suas duas primeiras... Tive uma tarde desconfortável, contudo bem proveitosa na Ginecologista com a sua mãe. Soldei as minhas dúvidas.

- Você O QUE? – ele gritou surpreso.

- Disse que fui ao ginecologista. – ela repetiu.

- Você foi ao ginecologista com a minha MÃE? MINHA MÃE? MINHA MÃE, RACHEL! – Finn já não estava mais ao lado dela na cama, estava andando pelo quarto de um lado para o outro completamente perplexo com a confissão dela. – Como...? Quando...? Rachel, você é louca. – disse por fim ainda sentindo como se tivesse sido apunhalado no estômago.

- Qual é o seu problema, Finn Hudson? Uma vez que Shelby estava fora de questão, e de jeito nenhum eu pediria aos meus pais... Carole foi a minha última opção. – explicou calmamente seguindo com os olhos os passos apressados dele de um lado para o outro.

- Porque não pediu para uma das meninas do Glee Club? Nunca que minha mãe vai nos deixar sozinhos de novo... Merda. – reclamou já colocando a cabeça para trabalhar numa tentativa de burlar as futuras regras que sua mãe iria impor.

A menina riu com o verdadeiro motivo da preocupação dele. Finn conseguia ser gracioso nessas horas.

- Baby... Eu tive que ser honesta com a sua mãe ao pedir isso a ela. Acredite, Carole ficou satisfeita ao saber que eu e você estávamos sendo responsáveis. Creio que isso não será um problema. – o garoto pareceu não levar a sério e ela tornou a assegurá-lo. – Tive uma longa conversa com ela. Não se preocupe.

- Agora a minha mãe sabe que eu e você vamos transar... – Finn disse ainda com um tom de descrença e tornou para fitá-la. – Não tem nada de normal nisso. – completou voltando a se sentar ao lado dela na cama.

- Poderia ser pior. Imagine se papai Leroy descobre? – Rachel disse testemunhando o olhar de pavor dele da suposição. Ela soltou uma gostosa gargalhada e ele riu de nervoso. – Eu realmente me sinto pronta, quero muito que você seja o meu primeiro. – o garoto sorriu ao ouvir as palavras dela. Era muita responsabilidade em ser o primeiro da vida de alguém, ainda mais sendo da pessoa que você mais ama no mundo. Finn se inclinou e a beijou de leve nos lábios e ele teria continuado se ela não tivesse cortado o beijo. – Mas antes, eu vou ajudar você com essa situação de chegar cedo.

- Como? – indagou sentindo-se desconfortável com o assunto em pauta na conversa.

- Vou pesquisar, vamos começar com a parte teórica... E depois passamos para a prática. – revelou com um leve brilho de malícia nos olhos, mas que passou despercebido para o garoto. – Vamos descer, estou faminta. Vou preparar algo para nós dois. – disse o puxando pela mão e saindo do quarto.

Finn ainda tentava decifrar as palavras dela e se pegou preocupado com essa suposta ajuda. Rachel definitivamente era louca, e dela ele poderia esperar de tudo. E era isso que assustava. Era o preço a se pagar quando começou a namorá-la.

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Vinicius Souza

Vinicius Souza
Administrador
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poxa isso é grande ! só li o primeiro !

não sou muito fan de fanfic mas é grande ! palmas para que criou !

tati não tem autor ?

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Fernando Lopes

Fernando Lopes
Moderador
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Isso é muito grande!!!

Leio por partes!!

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