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1 vez Finnchel Fanfiction *-* Capitulo 7

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Tatiele

Tatiele
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Cócegas. Rachel sentia cócegas. Mas não eram cócegas desesperadas que a fazia gargalhar tão alto quanto aquela nota que atingiu cantando no mash-up "Halo/Walking on Sunshine", que a fazia se contorcer e pedir clemência. Eram cócegas agradáveis que tinham outros efeitos: arrepios, formigamentos no estômago, e uma vontade de sorrir. Mesmo antes de abrir os olhos, ela já conseguia sentir o sorriso nos lábios.

Finn perdia completamente a noção do tempo enquanto estava com ela. Ele poderia passar o resto do dia, da semana, do mês, poderia simplesmente passar a vida inteira apenas velando o sono da menina que estava deitada ao seu lado, de costas para ele, abraçada com o "Tony", o urso que ele deu para ela da última vez em que foram ao parque e a pelúcia fora batizado desse jeito em homenagem ao futuro Tony Award que ela provavelmente irá ganhar em alguns anos. A visão era absolutamente perfeita para os olhos dele. O travesseiro rosa amassado debaixo da cabeça dela, o cabelo charmosamente bagunçado, alguns fios caindo lateralmente pelo rosto dela e Tony fortemente abraçado contra o seu peito. E Rachel ainda sorria. O ato – que até então tinha durado nada mais do que dez minutos – de acariciar o rosto da namorada finalmente a fez acordar.

A jovem abriu os olhos e logo os sentiu inchados e foi inevitável reviver por breves instantes o pesadelo do dia anterior, mas a feição sorridente de Finn apareceu em seu campo de visão afastando todas as memórias para longe. O carinho que tinha lhe causado as mais deliciosas cócegas tinha cessado contra a sua vontade e agora a mão dele descia pela sua cintura puxando o corpo dela para mais próximo do dele. Ficaram abraçados em forma de conchinha e ainda em silêncio.

Rachel achou melhor largar Tony por um momento, uma vez que a disputa por atenção estava sendo injusta. Tinha a certeza de que passara a noite inteira agarrada com aquele urso de pelúcia, mas ela tinha uma preferência maior pelo enorme urso que a abraçava por trás. Tony, rejeitado, foi ao chão como movimento dela de entrelaçar a mão dela na dele. Novamente sentiu arrepios, e dessa vez mais intensos ao sentir a respiração quente dele ir de encontro com a sua nuca. Ficaram assim por longos e adoráveis minutos.

- Presencio três milagres aqui: Primeiro, eu acordei antes de você. Segundo, eu passei a noite aqui com você e ainda estou vivo. Terceiro, quando eu acho que não é possível você ficar ainda mais linda, vê-la dormindo feito um anjo é uma das coisas mais lindas que eu já vi na minha vida. – ele sussurrou próximo ao ouvido dela.

O pequeno sorriso que tinha permanecido nos lábios dela desde as cócegas agora se tornou ainda maior. Rachel se virou procurando ficar de frente para ele. A cara de recém-acordado do seu namorado não poderia ser mais graciosa. Os cabelos de Finn sempre foram rebeldes e cada manhã eles apontavam para uma direção diferente, mas especialmente naquela manhã todos aqueles fios castanhos pareciam estar mais bagunçados do que costume. Era perceptível que ele ainda estava com sono, mas ele sorria de maneira tranqüila para ela. Como ele poderia achá-la linda tendo em vista toda a bagunça que estava inserida? Cabelos bagunçados, bochechas vermelhas das longas horas de choro, os olhos inchados.

- Por quanto tempo está acordado? – ela perguntou finalmente quebrando o seu silêncio desde a noite passada e passando a mão na região machucada dele como se tivesse se lembrado agora daquele detalhe.

- Umas duas horas. – respondeu levantando a camisa e mostrando a ela que a vermelhidão tinha diminuído bastante e agora não passava de uma mancha roxa. – Hiram já veio aqui me oferecendo café-da-manhã, mas eu disse que esperaria por você. Além do mais, estava maravilhado demais ao vê-la dormir tão tranquilamente que eu decidi que o meu estômago iria esperar. – completou puxando-a ainda mais para perto. Estavam praticamente de narizes colados.

- Você deve estar faminto. – Rachel presumiu sentindo-se culpada por ter sido o motivo dele ter se privado de alimento até agora. – E como você pode achar que eu estou linda após passar as mais longas horas da minha vida chorando como se não houvesse amanhã? – questionou sentindo a súbita falta de Tony. Com esforço conseguiu alcançá-lo e o trouxe para o meio deles.

- Não comece a se desprezar, Rach. Sou o seu namorado e se eu digo que você é a pessoa mais linda do mundo, é porque você é. Não discuta comigo e aceite o fato. – retrucou num tom autoritário e ao mesmo tempo brincalhão. – E dá para você largar esse urso, ele está privando o nosso contato físico. – reclamou arrancando a primeira gargalhada dela do dia.

- Tony foi o primeiro presente que você me deu, Finn. Entenda que eu tenho uma forte ligação com esse ser felpudo. E passe a tratá-lo com cuidado, é como se fosse o nosso filho. O que não deixa de ser, uma vez que ele é fruto do nosso amor. – ela explicou com seriedade exalando dos seus olhos. Rachel pegou a pelúcia e o colocou sentado no peito dele. – Dê "bom dia" para o nosso filho, Finn. – exigiu.

Ele olhou para ela desacreditado. E riu com sarcasmo antes de responder:

- Eu não vou ficar falando com um urso de pelúcia. – disse recebendo o olhar não-se-atreva-a-me-contrariar dela. Finn encarou o urso branco, de manchinhas marrons nas patas, nariz preto, olhos castanhos claros e com o adesivo "aperte" na pata traseira esquerda que indicava que ele cantarolava uma música. – Bom dia, Tony. – disse finalmente e toda a tensão no corpo dela desapareceu assim que ela voltou a sorrir.

- Tony Berry Hudson. Somos uma família feliz. – ela disse abraçando o urso novamente e se aninhando perfeitamente no corpo do rapaz. Finn tornou a acariciá-la, dessa vez resolveu brincar com as pontas dos seus cabelos enquanto a sua boca distribuía beijinhos no topo da cabeça dela.

- Nosso filho foi gerado por uma máquina de parque. Minha participação no processo foi só guiar o gancho e apertar os botões, enquanto você estava no meu lado me dando instrução de qual urso pegar. Pretendo gerar um time de futebol particular da forma mais convencional, Rachel. Ou seja, chega de filhos gerados por máquinas de parque, ok? – ele brincou rindo em seguida ao ver o olhar de choque dela.

- Um time de futebol particular? Desde quando viramos coelhos? – ela o retrucou em estado de horror e se livrando do abraço confortável dele. Rachel estava entrando no seu modo: explique-se. Cara fechada, braços cruzados e uma das pernas balançando freneticamente. – Olha o meu tamanho, parindo onze crianças!

Ela definitivamente tinha que parar de levar a sério tudo o que saía da boca dele. A combinação dela no seu estado "estou chocada" e o jeito como ela levava tudo ao pé da letra provocou uma gostosa gargalhada da parte dele, o que a deixou ainda mais irritada. A perna balançava sobre a cama com mais intensidade e o olhar agora era de descrença diante da reação dele. O que tinha tanta graça?

- Você tem que aprender a pegar o meu tom de brincadeira quando eu não estou falando sério. Eu enlouqueceria com onze miniaturas de nós dois correndo para lá e para cá. – Finn confessou puxando-a de volta para o conforto de seus braços, mas não sem antes ver a rubor da face dela por ter realmente pensado que ele queria um time de futebol particular. – Dois é um número ótimo. Talvez três. – completou olhando diretamente para ela.

- Parece perfeito. Eu só quero ser para os nossos filhos a melhor mãe do mundo. Ser tudo o que ela não foi para mim. Quero assegurá-los que eu não vou abandoná-los, rejeitá-los, ou trocá-los por outros bebês somente por um capricho meu e por achar que eles passaram da validade. – ela admitiu afundando novamente nas lembranças do dia anterior.

Ele só tinha entendido até a parte do "rejeitá-los", o que batia perfeitamente com a história dela com Shelby. A parte envolvendo a troca por outros bebês é que não fazia o menor sentido. Rachel tinha voltado com a sua feição tristonha e parecia perdida no meio de um embaralhado de pensamentos. Teve vontade de perguntar o que realmente tinha acontecido entre ela e a mãe, mas tendo em vista que Rachel ainda estava sensível ao assunto, decidiu deixar as perguntas para depois.

- Você será a mãe que nunca teve e eu serei o pai que eu nunca tive. Tenho certeza que seremos os melhores pais do mundo, estrela. – Finn disse tentando animá-la, mas ela o encarou ainda triste. – Quer uma prova? Tony, filhão do papai, vem cá... – chamou o urso que logo apareceu em seu peito de novo e dessa vez estava virado para ela. – Diga para sua mãe se ela não é a melhor mãe do mundo, hein?

Finn movimentou a cabeça da pelúcia e disfarçou uma voz como se Tony estivesse mesmo falando com ela. "Melhor mãe do mundo! Melhor mãe do mundo!", ele fantasiou as palavras do brinquedo e ela riu e se apoiou no torso dele, mas tomando cuidado com a parte machucada.

- Eu te a...

- Bom dia, crianças! – Leroy os cumprimentou animado ao vê-los acordados e interrompendo Rachel de continuar . – Escutei a bagunça de vocês dois lá do andar debaixo. Como se sente, princesa? – ele perguntou preocupado.

- Melhor, papai. – ela respondeu saindo de cima do namorado constrangida pela presença do pai mais restrito, mas que estranhamente estava absurdamente simpático naquela manhã de sábado. – Finn e eu já estávamos descendo para o café-da-manhã. – completou já saindo da cama.

- Ótimo. Finn, sua mãe ligou. Disse que assim terminar de comer ir diretamente para casa. A propósito, peça desculpa a ela por eu e nem Hiram irmos ao jantar dela hoje. Estamos atolados com o trabalho e temos coisas pendentes, mas comprarei algo nessa tarde e mandarei Rachel levar, ok? – informou esbanjando simpatia que até o próprio garoto estranhou. – Mas com certeza iremos ao casamento. – acrescentou antes de virar as costas e sair.

- Sua mãe vai casar? – Rachel exclamou num misto de surpresa e felicidade.

- Longa história...

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

Em setenta e duas horas ela tinha vivido todo o tipo de situação e experimentado os mais variados sentimentos. Mas as lembranças do seu encontro desagradável com Shelby ainda estavam frescas e todas as vezes em que se pegava pensativa elas voltavam à tona sem piedade, machucando-a com a memória viva da voz de sua mãe tentando se explicar.

Leroy e Hiram conheciam perfeitamente a filha que tinham e vê-la reclusa indicava que Rachel não estava com boa vontade para falar sobre o ocorrido. Mesmo o pai mais rígido se contorcendo por dentro de curiosidade e preocupado por vê-la tão sensibilizada. Leroy até tentou falar com Finn, mas não teve a oportunidade perfeita, uma vez que não conseguiu ficar a sós com o garoto. Hiram por outro lado conversava com a filha através de olhares. Durante o café-da-manhã, o marido e o namorado dela engataram uma conversa sobre esportes, mas ele percebeu pelo canto do olho que Rachel brincava com as torradas em seu prato. Ela o fitou e forçou um sorriso querendo assegurá-lo de que estava tudo bem. Tática que Hiram não caiu. A manhã se passou tranqüila na residência dos Berry, contudo com uma Rachel menos comunicativa do que o costume.

Após o almoço, ela foi com Leroy ao shopping procurar o presente adequado para os recém-noivos, mesmo que não estivesse com tanta vontade de passear por todas aquelas lojas e nem com um espírito consumista naquele dia. Perderam longas horas nessas lojas de departamento, o homem não conseguia se decidir o que realmente deveria levar, Rachel se mostrava indiferente e o atendente estava tendo a sua paciência testada ao limite por conta do gosto exigente de Leroy. Por fim, ela já entediada com todo o drama caminhou entre os corredores e achou o conjunto de copos perfeito. Saíram da loja dez minutos depois para o alívio do funcionário.

Finn nunca tinha sido tão exigido por sua mãe como naquela tarde. Se ele soubesse que um jantar especial desse tanto trabalho ele talvez não tivesse voltado para casa tão cedo pela manhã. Contudo, ele não podia negar que estava radiante ao ver sua mãe exalando felicidade e com um bom humor tão grande que nem mesmo o apocalipse seria capaz de tirar o enorme sorriso dos lábios dela. Outro motivo que deixava as coisas ainda mais interessantes era a forma como Kurt estava hiperativo, andava de um lado para o outro com o Bluetooth conectado a orelha – certamente falando com Mercedes – enquanto as suas mãos trabalhavam na mobília da casa. O lado perfeccionista dele estava bem presente naquele instante. Burt, por outro lado resolveu tirar algumas horas da tarde de sábado para trabalhar e prometeu estar em casa antes das cinco.

Kurt desceu as escadas absolutamente divino em seus trajes formais. Desfilou até a sala de jantar verificando se tudo estava correto com a mesa. Agradeceu a sua falecida mãe por ter convencido o seu pai a comprar aquela enorme mesa. Sempre soube que um dia ela teria todos os seus lugares ocupados. Rachel, Mercedes, Puckerman, Fabray, Finn, papai, Carole, eu. Perfeito!, pensou contabilizando os lugares Bateu palminhas involuntárias e sorriu orgulhoso com o próprio senso de organização. Checou o relógio da parede, dez minutos para as sete horas da noite. Logo os convidados chegariam.

O fato dos Berry terem declinado o convite para o jantar serviu para que Kurt convidasse a Cheerrio e por questão de conveniência Noah Puckerman viria junto, uma vez que era o mais novo casal do McKinley. Além de a loira ser a mais recente amizade próxima com Mercedes, o que tornava o divo do Glee Club também amigo dela. E Puck... Bom, isso seria perfeito para Finn.

- Querido? – Carole chamou pelo filho ao entrar no quarto. Finn estava parado em frente ao espelho tentando domar o próprio cabelo, mas todo o esforço parecia em vão. Através do reflexo ele sorriu ao notar sua mãe perfeitamente arrumada para a ocasião especial. – Antes de tudo, eu só queria me certificar se você estava de acordo com a situação... – ela comentou virando o corpo do menino e rindo do nó desengonçado que ele deu na gravata. – De acordo com esse casamento. – especificou assim que recebeu o olhar confuso dele.

- Yeah, claro. Seja lá onde papai estiver eu sei que ele também deseja isso. Você está feliz, mãe. Isso é o que importa. – respondeu sentindo-se desconfortável com a gravata. Indagou-se do motivo daquela peça de roupa ser tão apertada ao redor do seu pescoço.

- Obrigada, meu filho. Mas responda, você se sente feliz com isso? É um evento que vai mudar completamente as nossas vidas. – ela tornou a questioná-lo assim que terminou de ajeitar a gravata. Agora daria um jeito naquele cabelo.

- Ter uma figura paterna para me inspirar e um irmão para perturbar... Yeah, acho que posso me acostumar com isso. – disse feliz lançando os seus braços ao redor dela e dando um verdadeiro abraço de urso nela. – Desista do cabelo. De qualquer forma, Rachel gosta deles rebeldes. – completou

À pedido do filho, Burt saiu da sua confortável posição no sofá e foi até a porta atender os primeiros convidados. Mercedes abriu um enorme sorriso e abraçou o homem parabenizando-o em seguida. O mecânico retribuiu o gesto e deu passagem para a menina. Kurt surgiu na sala e segurou-se para não sair pulando de alegria ao ver a amiga. Os passos nas escadas os denunciaram, logo a Black Diva viu o seu companheiro de Glee Club e a sua mãe descerem do andar de cima. Ambos lindos. Seguiram para a sala onde sentaram-se confortáveis e engataram uma conversa animada.

Puck e Quinn chegaram quase dez minutos depois. Cumprimentaram os noivos e entregou cada um o próprio presente. Aquela era a primeira vez em que a loira revia a sua ex-sogra depois do arco épico envolvendo a gravidez. Quinn sentia-se deslocada, como se não fosse querida ali dentro, mas aparentemente Carole não carregava nenhum ressentimento, pois a abraçou de forma calorosa e sincera. Fez uma nota mental de ter uma conversa séria com ela quando o momento fosse propício para um pedido de desculpas. Puck já era de casa, uma vez que vivia enfurnado no quarto com Finn jogando vídeo-games.

- Deve ser Rachel. – Finn falou empolgado ao escutar o som da campainha.

O garoto caminhou apressado e pelo caminho verificou se estava perfeitamente apresentável. Abriu a porta e sorriu ao vê-la trajada num lindo vestido preto que batia até os seus joelhos, um laçarote branco definia a sua cintura, a maquiagem era leve, os cabelos estavam soltos e perfeitamente ondulados nas pontas. Nas mãos, um embrulho. Antes de dar passagem para ela, Rachel ficou na ponta dos pés presenteando com um beijo rápido.

Cumprimentou Burt e brincou com o fato dele agora ser uma espécie de sogro para ela e entregou o presente para Carole, recebendo um forte abraço da mulher. Educada, ela falou com o restante dos convidados, mesmo que dois deles a incomodava: Quinn e Puck. Ainda perderam alguns minutos jogando conversa fora, até que Carole os chamou para jantar.

- Eu já disse que a senhora tem mãos-de-fada? – Puck comentou antes de morder mais um pedaço do seu frango. A noiva riu com graça. – Sério, isso está maravilhoso. Você não tem noção do que está perdendo, Berry. – provocou ao notar que o prato da menina só continha salada.

- Modos, Puck! – Quinn reclamou ao ver que ele falava enquanto mastigava. – Desculpe. – pediu olhando diretamente para a mãe do seu ex.

- Eu invejo você, Finn. Kurt será o seu irmão. – Mercedes falou como se estivesse ofendida, mas ganhando um beijo estalado na bochecha do melhor amigo. – Não me venha comprar com beijinhos, Hummel. – completou arrancando risadas de todos.

- Não me incomodo de dividi-lo. É todo seu Mercedes. – Finn respondeu ganhando um olhar de desdém do mais recente novo irmão. – Vocês serão oficialmente cunhados! – ele exclamou se dando conta agora desse detalhe. Rachel o encarou com horror e compartilhou o olhar com Kurt.

A recém-amizade criada entre ela e Kurt só existia por conta de um intermediário chamado Finn Hudson. Mas isso não significava que toda a implicância tinha que ser deixada de lado. Muito menos a rivalidade dentro do Glee Club. Longe dos olhos de Finn, os dois ainda trocavam farpas e a idéia de estar literalmente ligada ao garoto assustava. Caso ela e Finn viessem a se casar, essa ligação se tornaria ainda mais legal – do ponto de vista da lei -, mais oficial. E os dois, provavelmente três filhos que eles planejaram naquela manhã com certeza chamariam Kurt de "tio" e ela já conseguia visualizar as suas crias desfilando pela sala com as mais variadas roupas que o titio Kurt tinha comprado.

Era assustador.

- Você sempre será bem vinda aqui, Rachel, mas pelo amor de Carolina Herrera e toda a sua fragrância embriagante, não me chame de cunhado. - pediu educadamente e com uma postura elegante.

Rachel normalmente tomaria aquilo com uma ofensa, mesmo que ela realmente não gostasse da idéia de chamá-lo daquele jeito. Contudo, ela apenas balançou os ombros e riu com os demais, mas sem a mesma emoção. Prometera pelo caminho que não deixaria que a sua melancolia acabasse com a noite de sua sogra, ainda mais como esta noite que era tão especial para ela, tanto para Finn. Mas era absurdamente impossível afastar todas as lembranças tendo Quinn Fabray sentada à sua frente. A mãe biológica de Beth, mas que agora deveria estar confortável nos braços de Shelby com a sua mamadeira.

- Um brinde! – Finn se levantou erguendo o próprio copo e com um ar triunfante. – Eu sempre quis fazer isso. – a risada foi geral. E todos ergueram seus respectivos copos. – Eu não sou muito bom com as palavras, mas farei um esforço. Obrigada por estarem aqui conosco nessa noite especial. Queria dar boas-vindas ao meu irmãozinho à família e agradecer Burt por ter devolvido a felicidade para minha mãe. E diante de todos vocês, eu estou oficialmente dando meu "concementimento" a esta união! – finalizou se achando a própria reencarnação de um poeta famoso qualquer por ter feito um discurso como aquele.

- Consentimento, Finn. – Rachel o corrigiu de forma graciosa.

- Yeah, isso aí mesmo. – disse sentindo-se um pouco envergonhado com o erro. – Um brinde aos Hummel-Hudson! – vibrou brindando com todos.

O jantar continuou e ainda mais animado. Após a sobremesa, um delicioso pudim feito pelas mãos-de-fada – de acordo com Puck – de Carole, os adolescentes se perderam no doce e se dando ao capricho de cada um comer pelo menos duas vezes daquela iguaria. Todos se levantaram e seguiram para a sala onde deram continuidade a conversa. Dessa vez Burt e Kurt discutiam a decoração juntamente com Quinn e Mercedes, enquanto Puck e Finn estavam no sofá oposto trocando conhecimento sobre determinadas fases de um jogo qualquer. E mesmo com toda a insistência de Carole, Rachel ignorou os seus pedidos e resolveu ajudar a sogra a retirar a mesa de jantar.

- Notei você meio distante durante todo o jantar. Finn me contou por alto o que aconteceu... Só quero que saiba que pode contar comigo, querida. – a noiva falou quebrando o silêncio entre elas. Dessa vez a menina sorriu com vontade.

- Posso pedir uma coisa? – Rachel perguntou receosa. Era uma idéia que vinha matutando dentro dela desde a sua tarde de compras com Leroy pelo shopping. Ao receber a confirmação de Carole, ela prosseguiu.

Explicar toda a situação desde o início evitaria constrangimentos durante todo o resto da conversa. Mas Rachel era bem articulada com as palavras, qualidade essa que deixava a mulher bastante impressionada. Tudo foi exposto de forma bem clara e sincera da parte da adolescente. A futura Senhora Hummel a princípio se viu chocada, mas viu a mais pura maturidade nos olhos de Rachel, além do forte senso de responsabilidade que ela por si só já carregava. A confiança que Rachel exalava diante dos olhos de Carole só tornava a menina ainda mais perfeita para o seu filho. Ao final de toda a conversa, ambas as partes saíram satisfeitas.

Terminaram a louça e se juntaram aos demais. Puck agora estava sentado ao chão com o violão de Burt e todos ensaiavam uma música dos Rolling Stones. Carole tomou o seu lugar ao lado do futuro marido enquanto observou Finn puxar Rachel para o próprio colo e compartilharem um breve beijo e sorrisos. Ela poderia se acostumar com aquilo.

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