Num episódio sobre Duetos, Glee esqueceu que um episódio precisa de, no mínimo, dois elementos.
Faz muito tempo que sou só elogios a Glee (até quando a maioria detesta), mas hoje eu preciso concordar com quem vive reclamando da falta de roteiro. Eu sempre digo que esse é o estilo da série, como de fato é, e que as pessoas precisam se acostumar. Dessa vez, porém, a falta de qualquer conteúdo me pegou em cheio. Eu descreveria o episódio como 40 minutos de música, nada mais. Todos os diálogos foram de um vazio sem igual e acredito que nunca vi algo em um nível tão crítico.
Esqueçam as genialidades de Britanny. O resto foi completamente aleatório e não valeu nem como pano de fundo para os duetos. De qualquer forma, estou certa de que muita gente vai dizer que adorou e não é que eu não tenha gostado. Foi até divertido de ver, mas senti a obrigação de comentar com vocês, porque talvez essa característica esteja indo longe demais.
Com o tema de duetos, que na verdade não são novidade nenhuma em Glee, vimos as duplinhas surgindo para ganhar um jantar no badaladíssimo Breadstick, onde é proibido não trazer refis para o pão em palito. Ficou com água na boca, não é mesmo?
Com essa desculpa da competição, tivemos bons números, como o de Mercedes e Santana, que realmente combinam cantando juntas. Nesse contexto ainda tentaram ascender uma discussão sobre um instinto psicopata de Kurt, que perseguiu Finn na temporada passada e já estava todo animadinho com Sam, mas acabou cantando sozinho para mostrar que está sozinho e é tudo preconceito da sociedade com homossexuais. Não estou dizendo que isso não exista, mas peraí. Kurt realmente foi além do limite nesse caso. Pelo menos esse “drama” todo acabou em dois bons números musicais, um deles com Rachel, finalizando o episódio em grande estilo.
Falando em Rachel, adoro que ela não quer ser egoísta, mas só pensa em si mesma, até quando tenta perder de propósito. Se tem uma personagem sólida, é essa. Até que curti a dobradinha de armações ilimitadas com Finn, mas fiquei esperando pelo momento em que Sam ia dizer para ele parar de encarar aquele corpitcho no chuveiro, porque né? Aquelas cenas de banheiro estavam muito estranhas.
Ao contrário do que se pensava inicialmente, Sam veio mesmo para ser namoradinho de Quinn e cheguei à conclusão de que os dois combinam bastante e tem química em cena. Outra química sensacional é a de Britanny com a porpeta. Tanto carinho, treino e dedicação para reproduzir, completamente sozinha, a clássica cena de “A Dama e o Vagabundo”. Gente, e o Artie que perdeu a virgindade? Confesso que achei que Britanny o levantou da cadeira com uma facilidade fora do normal.
Senti falta de Puck e Sue Sylvester, é claro. No entanto fiquei muito contente ao ver que todos puderam cantar dessa vez. Achei o dueto de Tina e Mike o mais bem sacado. Todo mundo comenta que Mike só serve para dançar e fazer piruetas de fundo. Agora, ele também serve para ir à terapia de casais asiáticos e fazer números musicais meio falados, mas já valeu.
A partir de agora, meu único desejo é que Glee realmente encarne essa moda de duetos e faça um no próximo episódio. Que tal roteiro+música? Ficaria sensacional.
Músicas no episódio:
* Don´t Go Breaking my Heart – Elton John and Kiki Kim (Finn Hudson e Rachel Berry)
* River Deep, Mountain High – Deep Purple (Mercedes Jones e Santana)
* Le Jazz Hot – Julie Andrews (Kurt Hummel)
* Sing – Al & Kristine (Tina e Mike)
* Lucky – Jason Mraz and Colbie Caillat (Sam e Quinn)
* Happy Days are Here Again / Get Happy – Barbra Streisand e Judy Garland (Kurt Hummell e Rachel Berry)
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Bom? eu gostei do episódio, mas em glee tudo sempre meio que se resume a duetos então não era bem nenhuma novidade... eu gosto de todas as músicas desse episódio, até Sing, que me faz rir, hehehe
O começo de Brittany com Artie foi a melhor coisa do episódio, eu acho!
Nota: 8,5
Faz muito tempo que sou só elogios a Glee (até quando a maioria detesta), mas hoje eu preciso concordar com quem vive reclamando da falta de roteiro. Eu sempre digo que esse é o estilo da série, como de fato é, e que as pessoas precisam se acostumar. Dessa vez, porém, a falta de qualquer conteúdo me pegou em cheio. Eu descreveria o episódio como 40 minutos de música, nada mais. Todos os diálogos foram de um vazio sem igual e acredito que nunca vi algo em um nível tão crítico.
Esqueçam as genialidades de Britanny. O resto foi completamente aleatório e não valeu nem como pano de fundo para os duetos. De qualquer forma, estou certa de que muita gente vai dizer que adorou e não é que eu não tenha gostado. Foi até divertido de ver, mas senti a obrigação de comentar com vocês, porque talvez essa característica esteja indo longe demais.
Com o tema de duetos, que na verdade não são novidade nenhuma em Glee, vimos as duplinhas surgindo para ganhar um jantar no badaladíssimo Breadstick, onde é proibido não trazer refis para o pão em palito. Ficou com água na boca, não é mesmo?
Com essa desculpa da competição, tivemos bons números, como o de Mercedes e Santana, que realmente combinam cantando juntas. Nesse contexto ainda tentaram ascender uma discussão sobre um instinto psicopata de Kurt, que perseguiu Finn na temporada passada e já estava todo animadinho com Sam, mas acabou cantando sozinho para mostrar que está sozinho e é tudo preconceito da sociedade com homossexuais. Não estou dizendo que isso não exista, mas peraí. Kurt realmente foi além do limite nesse caso. Pelo menos esse “drama” todo acabou em dois bons números musicais, um deles com Rachel, finalizando o episódio em grande estilo.
Falando em Rachel, adoro que ela não quer ser egoísta, mas só pensa em si mesma, até quando tenta perder de propósito. Se tem uma personagem sólida, é essa. Até que curti a dobradinha de armações ilimitadas com Finn, mas fiquei esperando pelo momento em que Sam ia dizer para ele parar de encarar aquele corpitcho no chuveiro, porque né? Aquelas cenas de banheiro estavam muito estranhas.
Ao contrário do que se pensava inicialmente, Sam veio mesmo para ser namoradinho de Quinn e cheguei à conclusão de que os dois combinam bastante e tem química em cena. Outra química sensacional é a de Britanny com a porpeta. Tanto carinho, treino e dedicação para reproduzir, completamente sozinha, a clássica cena de “A Dama e o Vagabundo”. Gente, e o Artie que perdeu a virgindade? Confesso que achei que Britanny o levantou da cadeira com uma facilidade fora do normal.
Senti falta de Puck e Sue Sylvester, é claro. No entanto fiquei muito contente ao ver que todos puderam cantar dessa vez. Achei o dueto de Tina e Mike o mais bem sacado. Todo mundo comenta que Mike só serve para dançar e fazer piruetas de fundo. Agora, ele também serve para ir à terapia de casais asiáticos e fazer números musicais meio falados, mas já valeu.
A partir de agora, meu único desejo é que Glee realmente encarne essa moda de duetos e faça um no próximo episódio. Que tal roteiro+música? Ficaria sensacional.
Músicas no episódio:
* Don´t Go Breaking my Heart – Elton John and Kiki Kim (Finn Hudson e Rachel Berry)
* River Deep, Mountain High – Deep Purple (Mercedes Jones e Santana)
* Le Jazz Hot – Julie Andrews (Kurt Hummel)
* Sing – Al & Kristine (Tina e Mike)
* Lucky – Jason Mraz and Colbie Caillat (Sam e Quinn)
* Happy Days are Here Again / Get Happy – Barbra Streisand e Judy Garland (Kurt Hummell e Rachel Berry)
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Bom? eu gostei do episódio, mas em glee tudo sempre meio que se resume a duetos então não era bem nenhuma novidade... eu gosto de todas as músicas desse episódio, até Sing, que me faz rir, hehehe
O começo de Brittany com Artie foi a melhor coisa do episódio, eu acho!
Nota: 8,5