[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A cantora Madonna pediu nesta segunda-feira (6) à Rússia que não
condene três integrantes da banda punk Pussy Riot por realizar um
protesto na principal catedral moscovita. Maria Alyokhina, 24 anos,
Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Yekaterina Samutsevich, 29, podem ser
condenadas a até sete anos de prisão por terem invadido, em 21 de
fevereiro, o altar da principal catedral moscovita e feito uma "prece
punk" à Virgem Maria para que livrasse a Rússia do então
primeiro-ministro (e hoje presidente) Vladimir Putin.
A oposição diz que o processo contra a banda Pussy Riot é parte
de uma onda de repressão contra manifestantes que têm realizado os
maiores protestos na Rússia desde a ascensão de Putin ao poder, em 2000.
Madonna, que está em Moscou para fazer um show e abrir uma filial da
sua academia de ginástica, somou-se a outros artistas internacionais,
como Sting e Red Hot Chilli Peppers, na manifestação em defesa das três
ativistas.
"Sou contra a censura e ao longo de toda a minha carreira sempre
promovi a liberdade de expressão, a liberdade de opinião. Então
obviamente acho que o que aconteceu com elas é injusto", disse Madonna à
TV Reuters. "Espero que elas não tenham de cumprir sete anos de prisão.
Isso seria uma tragédia", disse Madonna, que também se envolveu em
várias polêmicas em três décadas de carreira. "Acho que a arte deveria
ser política. Historicamente falando, a arte sempre reflete o que está
ocorrendo socialmente. Então, para mim, é difícil separar a ideia de ser
artista e ser político".
O protesto das Pussy Riot na Catedral de Cristo Salvador irritou
não só o Kremlin como também muitos líderes e fiéis da Igreja Ortodoxa.
Elas disseram que escolheram esse local para protestar contra a
promiscuidade entre a Igreja e os interesses de segurança do Estado. "Há
uma grande diferença entre crítica e ódio. Protesto não é ódio, e não é
violência", disse Alyokhina ao tribunal nesta segunda-feira.
Para mais, veja em Terra
A "oração punk" e mais
Também na segunda (6), a integrante Nadia Tolokonikovoy falou sobre o caso e disse que elas não são "inimigas do Cristianismo".
Em texto publicado na internet, a banda diz que "nunca quis mostrar
desrespeito com seu público", segundo informações do site NME.
"Os temas de nossa músicas e nossos shows são ditados pelo que está
acontecendo no momento. Só reagimos ao que está ocorrendo em nosso país,
e nossas performances punk expressam a opinião de muitas pessoas. Em
nossa música 'Hail Mary, Expel Putin' ['Ave-Maria, expulse Putin', em
tradução livre], refletimos a reação de muitos cidadãos russos à
propaganda eleitoral de Vladmir Putin nas eleições de 4 de março de
2012. Não somos inimigas do Cristianismo. Nos importamos com a opinião
dos Cristãos Ortodoxos. Queremos que eles fiquem do nosso lado – do lado
dos ativistas que são contra o autoritarismo. É por isso que fomos à
Catedral."
UOL
Nessa semana Madonna já vem sendo cobrada para tomar partido sobre a história do grupo Pussy Riot.
É que as integrantes, três jovens meninas, serão julgadas por terem
cantado em fevereiro, diante da catedral de Cristo Salvador, uma
“oração” contra o presidente Vladimir Putin. Elas foram acusadas de
vandalismo e incitação ao ódio religioso e ficarão detidas até janeiro de 2013, podendo ser condenadas a até sete anos de prisão.
Assim como Madonna usa e abusa sobre temas religiosos no novo show, os manifestantes ortodoxos pediram também a proibição dos shows da popstar no país.
“Para começar,
Madonna quer sair em defesa do Pussy Riot. Mas, isso é se intrometer nos
assuntos internos de nosso Estado, criar pressão sobre os tribunais.
Ela também se manifesta a favor da homossexualidade, o que é tido como
propaganda e, por isso, infringe a lei em muitas regiões do país”, disse o porta-voz de uma da organizações radicais ortodoxas.
Na inauguração de sua academia Hard Candy Fitness em Moscou, Madonna foi questionada e falou sobre o que acha da prisão das meninas do grupo Pussy Riot:
“Sou contra a
censura e ao longo de toda a minha carreira sempre promovi a liberdade
de expressão, a liberdade de opinião. Então obviamente acho que o que
aconteceu com elas é injusto”, disse.
“Espero que elas
não tenham de cumprir sete anos de prisão. Isso seria uma tragédia. Acho
que a arte deveria ser política. Historicamente falando, a arte sempre
reflete o que está ocorrendo socialmente. Então, para mim, é difícil
separar a ideia de ser artista e ser político”, completou.
E como não podia deixar de ser, Madonna fez provocações durante seu show na Rússia (que ainda está acontecendo nesse momento).
Durante seu discurso antes de cantar Masterpiece, falou sobre a polêmica do grupo de meninas Pussy Riot,
que estão presas por terem cantado uma música diante da catedral de
Cristo Salvador contra o presidente russo Vladimir Putin. Elas foram
acusadas de vandalismo e incitação ao ódio religioso e ficarão detidas até janeiro de 2013, podendo ser condenadas a até sete anos de prisão.
“Elas merecem o direito de serem livres! Eu rezo por sua liberdade!”, disse Madonna.
E no final da música Human Nature, a tatuagem nas costas mudou e ao invés do habitual “No Fear”, estava escrito o nome da banda, “Pussy Riot”.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Madonna também vestiu uma máscara cobrindo todo o rosto ao exibir o nome Pussy Riot e cantar "Like a Virgin".
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Fora isso, Madonna também enfrenta outra polêmica…. o próximo show na Russia será na quinta-feira, na cidade de São Petersburgo e lá as autoridades aprovaram uma lei que proíbe qualquer propaganda homossexual. Madonna, como uma porta-voz da comunidade gay, já foi alertada que se mexer no assunto, levará multa.
Ela, claro, não se conteve e meses atrás já disse que manifestará seu apoio aos homossexuais durante este show. “Vou
a São Petersburgo para dar voz a comunidade gay e dar força e
inspiração aos que se sentem oprimidos. Eu sou uma lutadora pela
liberdade. Meu show, minhas músicas, meu trabalho, minha arte, tudo é a
respeito da liberdade de expressão. Vou falar no meu show sobre essa
ridícula atrocidade. Eu não fujo da adversidade”, declarou.
Em resposta, um deputado governista local, Vitali Milonov, advertiu
que se Madonna fizer declarações a favor da comunidade homossexual,
receberá uma multa de até US$ 170 (hahaha). Em São
Petersburgo, algumas organizações chegaram a organizar manifestações de
repúdio à cantora em uma movimentada avenida central.
“O Congresso do
Povo e o Sindicato dos Cidadãos da Rússia, assim como milhares de russos
moralmente sãos, consideram inadmissível a realização de shows que
prega a perversão, o vício e a violência”, defendiam os manifestantes.
MadonnaOnLine
BAFÃO!!!
A cantora Madonna pediu nesta segunda-feira (6) à Rússia que não
condene três integrantes da banda punk Pussy Riot por realizar um
protesto na principal catedral moscovita. Maria Alyokhina, 24 anos,
Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Yekaterina Samutsevich, 29, podem ser
condenadas a até sete anos de prisão por terem invadido, em 21 de
fevereiro, o altar da principal catedral moscovita e feito uma "prece
punk" à Virgem Maria para que livrasse a Rússia do então
primeiro-ministro (e hoje presidente) Vladimir Putin.
A oposição diz que o processo contra a banda Pussy Riot é parte
de uma onda de repressão contra manifestantes que têm realizado os
maiores protestos na Rússia desde a ascensão de Putin ao poder, em 2000.
Madonna, que está em Moscou para fazer um show e abrir uma filial da
sua academia de ginástica, somou-se a outros artistas internacionais,
como Sting e Red Hot Chilli Peppers, na manifestação em defesa das três
ativistas.
"Sou contra a censura e ao longo de toda a minha carreira sempre
promovi a liberdade de expressão, a liberdade de opinião. Então
obviamente acho que o que aconteceu com elas é injusto", disse Madonna à
TV Reuters. "Espero que elas não tenham de cumprir sete anos de prisão.
Isso seria uma tragédia", disse Madonna, que também se envolveu em
várias polêmicas em três décadas de carreira. "Acho que a arte deveria
ser política. Historicamente falando, a arte sempre reflete o que está
ocorrendo socialmente. Então, para mim, é difícil separar a ideia de ser
artista e ser político".
O protesto das Pussy Riot na Catedral de Cristo Salvador irritou
não só o Kremlin como também muitos líderes e fiéis da Igreja Ortodoxa.
Elas disseram que escolheram esse local para protestar contra a
promiscuidade entre a Igreja e os interesses de segurança do Estado. "Há
uma grande diferença entre crítica e ódio. Protesto não é ódio, e não é
violência", disse Alyokhina ao tribunal nesta segunda-feira.
Para mais, veja em Terra
A "oração punk" e mais
Também na segunda (6), a integrante Nadia Tolokonikovoy falou sobre o caso e disse que elas não são "inimigas do Cristianismo".
Em texto publicado na internet, a banda diz que "nunca quis mostrar
desrespeito com seu público", segundo informações do site NME.
"Os temas de nossa músicas e nossos shows são ditados pelo que está
acontecendo no momento. Só reagimos ao que está ocorrendo em nosso país,
e nossas performances punk expressam a opinião de muitas pessoas. Em
nossa música 'Hail Mary, Expel Putin' ['Ave-Maria, expulse Putin', em
tradução livre], refletimos a reação de muitos cidadãos russos à
propaganda eleitoral de Vladmir Putin nas eleições de 4 de março de
2012. Não somos inimigas do Cristianismo. Nos importamos com a opinião
dos Cristãos Ortodoxos. Queremos que eles fiquem do nosso lado – do lado
dos ativistas que são contra o autoritarismo. É por isso que fomos à
Catedral."
UOL
Nessa semana Madonna já vem sendo cobrada para tomar partido sobre a história do grupo Pussy Riot.
É que as integrantes, três jovens meninas, serão julgadas por terem
cantado em fevereiro, diante da catedral de Cristo Salvador, uma
“oração” contra o presidente Vladimir Putin. Elas foram acusadas de
vandalismo e incitação ao ódio religioso e ficarão detidas até janeiro de 2013, podendo ser condenadas a até sete anos de prisão.
Assim como Madonna usa e abusa sobre temas religiosos no novo show, os manifestantes ortodoxos pediram também a proibição dos shows da popstar no país.
“Para começar,
Madonna quer sair em defesa do Pussy Riot. Mas, isso é se intrometer nos
assuntos internos de nosso Estado, criar pressão sobre os tribunais.
Ela também se manifesta a favor da homossexualidade, o que é tido como
propaganda e, por isso, infringe a lei em muitas regiões do país”, disse o porta-voz de uma da organizações radicais ortodoxas.
Na inauguração de sua academia Hard Candy Fitness em Moscou, Madonna foi questionada e falou sobre o que acha da prisão das meninas do grupo Pussy Riot:
“Sou contra a
censura e ao longo de toda a minha carreira sempre promovi a liberdade
de expressão, a liberdade de opinião. Então obviamente acho que o que
aconteceu com elas é injusto”, disse.
“Espero que elas
não tenham de cumprir sete anos de prisão. Isso seria uma tragédia. Acho
que a arte deveria ser política. Historicamente falando, a arte sempre
reflete o que está ocorrendo socialmente. Então, para mim, é difícil
separar a ideia de ser artista e ser político”, completou.
E como não podia deixar de ser, Madonna fez provocações durante seu show na Rússia (que ainda está acontecendo nesse momento).
Durante seu discurso antes de cantar Masterpiece, falou sobre a polêmica do grupo de meninas Pussy Riot,
que estão presas por terem cantado uma música diante da catedral de
Cristo Salvador contra o presidente russo Vladimir Putin. Elas foram
acusadas de vandalismo e incitação ao ódio religioso e ficarão detidas até janeiro de 2013, podendo ser condenadas a até sete anos de prisão.
“Elas merecem o direito de serem livres! Eu rezo por sua liberdade!”, disse Madonna.
E no final da música Human Nature, a tatuagem nas costas mudou e ao invés do habitual “No Fear”, estava escrito o nome da banda, “Pussy Riot”.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Madonna também vestiu uma máscara cobrindo todo o rosto ao exibir o nome Pussy Riot e cantar "Like a Virgin".
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Fora isso, Madonna também enfrenta outra polêmica…. o próximo show na Russia será na quinta-feira, na cidade de São Petersburgo e lá as autoridades aprovaram uma lei que proíbe qualquer propaganda homossexual. Madonna, como uma porta-voz da comunidade gay, já foi alertada que se mexer no assunto, levará multa.
Ela, claro, não se conteve e meses atrás já disse que manifestará seu apoio aos homossexuais durante este show. “Vou
a São Petersburgo para dar voz a comunidade gay e dar força e
inspiração aos que se sentem oprimidos. Eu sou uma lutadora pela
liberdade. Meu show, minhas músicas, meu trabalho, minha arte, tudo é a
respeito da liberdade de expressão. Vou falar no meu show sobre essa
ridícula atrocidade. Eu não fujo da adversidade”, declarou.
Em resposta, um deputado governista local, Vitali Milonov, advertiu
que se Madonna fizer declarações a favor da comunidade homossexual,
receberá uma multa de até US$ 170 (hahaha). Em São
Petersburgo, algumas organizações chegaram a organizar manifestações de
repúdio à cantora em uma movimentada avenida central.
“O Congresso do
Povo e o Sindicato dos Cidadãos da Rússia, assim como milhares de russos
moralmente sãos, consideram inadmissível a realização de shows que
prega a perversão, o vício e a violência”, defendiam os manifestantes.
MadonnaOnLine
BAFÃO!!!