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Muitos fãs de Klaine e Brittana têm se queixado que os casais quase não aparecem demonstrando afeto durante as cenas de Glee. Mas o autor Ryan Murphy deu explicações. Confira:
Nesta temporada de Glee, vários fãs foram incisivos a respeito do que se tem chamado de um “viés gay” que começou a se desenvolver no programa. Glee sempre reservou atenção especial aos personagens da comunidade LGBT – o que não implica dizer, necessariamente que esse tipo de relacionamento tem a mesma quantidade de tempo para mostrar afeto em tela.
Destaquemos aquela queixa dos fãs de que o casal hétero Finn (Cory Monteith) e Rachel (Lea Michele) apareceram se beijando mais vezes em um único episódio do que Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) ao longo de todo um relacionamento.
Numa recente entrevista, concedida em podcast a Gold Derby, o autor Ryan Murphy não mostrou pressa em tratar desse assunto. Embora Ryan diga que simpatiza com os fãs dessa causa, ele também sente que é um problema do qual ele e os co-autores da série “não podem tirar proveito sempre”.
“Acho que tem um grupo de fãs bastante interessado nos romances entre Brittany e Santana e Kurt e Blaine. Provavelmente eles seriam chamados de fãs gays”, Ryan conta a Gold Derby durante o podcast. “Eles acabam sendo os que comentam com mais animação, apóiam os casais e só o que eu posso dizer é que eu realmente entendo como é isso.”
Tendo ele mesmo crescido com tão poucos personagens televisivos com os quais ele pudesse se identificar, Ryan diz que entende a razão de os fãs de Klaine e Brittana se envolverem tanto com o enredo romântico desses personagens. “Eu realmente entendo essa paixão. Entendo de verdade como é importante para tantos adolescentes assistir o programa e dizer Olha, eu sou igual aquele personagem. Eu sou assim. Eu queria ter liberdade pra mostrar aquela coragem. Tipo, quando eu estava nessa idade eu não tive isso”, conta ele.
Então, por que esses personagens não têm um número maior de cenas de beijos na série? Basicamente porque, segundo Ryan, existe um limite para o que a gente pode mostrar num programa de TV com o tempo de duração que Glee tem.
“É um programa de televisão que vai ao ar às 8 da noite, um horário para a família, e, ao meu ver, não há outro programa na televisão que tenha feito mais pelos personagens e enredos gays do que Glee. Eu acredito de verdade que tenho defendido a causa. Conto com uma emissora e um estúdio que não hesitam em dizer ótimo.”
Além disso, Ryan percebe que os fãs nem sempre ficam contentes com o rumo que as histórias tomam em Glee. “Eu acho que eles também sentem que, às vezes, não tratamos esses personagens exatamente como eles querem. Só o que eu tenho a dizer é, Sabem de uma coisa? Provavelmente eles estão certos. Eu acho que tem coisas nas duas temporadas anteriores que poderíamos ter feito mais artisticamente e com um pouco menos de cuidado.”
Encerrando o assunto, eles podem até não acertar o tempo todo, mas Ryan garante que ele e os coautores estão tentando. “Eu realmente acolho as críticas. Sabe, a gente está fazendo um programa, muita coisa acontece. A gente tenta fazer o melhor que pode.”
Fonte: Gleek Brasil
Muitos fãs de Klaine e Brittana têm se queixado que os casais quase não aparecem demonstrando afeto durante as cenas de Glee. Mas o autor Ryan Murphy deu explicações. Confira:
Nesta temporada de Glee, vários fãs foram incisivos a respeito do que se tem chamado de um “viés gay” que começou a se desenvolver no programa. Glee sempre reservou atenção especial aos personagens da comunidade LGBT – o que não implica dizer, necessariamente que esse tipo de relacionamento tem a mesma quantidade de tempo para mostrar afeto em tela.
Destaquemos aquela queixa dos fãs de que o casal hétero Finn (Cory Monteith) e Rachel (Lea Michele) apareceram se beijando mais vezes em um único episódio do que Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) ao longo de todo um relacionamento.
Numa recente entrevista, concedida em podcast a Gold Derby, o autor Ryan Murphy não mostrou pressa em tratar desse assunto. Embora Ryan diga que simpatiza com os fãs dessa causa, ele também sente que é um problema do qual ele e os co-autores da série “não podem tirar proveito sempre”.
“Acho que tem um grupo de fãs bastante interessado nos romances entre Brittany e Santana e Kurt e Blaine. Provavelmente eles seriam chamados de fãs gays”, Ryan conta a Gold Derby durante o podcast. “Eles acabam sendo os que comentam com mais animação, apóiam os casais e só o que eu posso dizer é que eu realmente entendo como é isso.”
Tendo ele mesmo crescido com tão poucos personagens televisivos com os quais ele pudesse se identificar, Ryan diz que entende a razão de os fãs de Klaine e Brittana se envolverem tanto com o enredo romântico desses personagens. “Eu realmente entendo essa paixão. Entendo de verdade como é importante para tantos adolescentes assistir o programa e dizer Olha, eu sou igual aquele personagem. Eu sou assim. Eu queria ter liberdade pra mostrar aquela coragem. Tipo, quando eu estava nessa idade eu não tive isso”, conta ele.
Então, por que esses personagens não têm um número maior de cenas de beijos na série? Basicamente porque, segundo Ryan, existe um limite para o que a gente pode mostrar num programa de TV com o tempo de duração que Glee tem.
“É um programa de televisão que vai ao ar às 8 da noite, um horário para a família, e, ao meu ver, não há outro programa na televisão que tenha feito mais pelos personagens e enredos gays do que Glee. Eu acredito de verdade que tenho defendido a causa. Conto com uma emissora e um estúdio que não hesitam em dizer ótimo.”
Além disso, Ryan percebe que os fãs nem sempre ficam contentes com o rumo que as histórias tomam em Glee. “Eu acho que eles também sentem que, às vezes, não tratamos esses personagens exatamente como eles querem. Só o que eu tenho a dizer é, Sabem de uma coisa? Provavelmente eles estão certos. Eu acho que tem coisas nas duas temporadas anteriores que poderíamos ter feito mais artisticamente e com um pouco menos de cuidado.”
Encerrando o assunto, eles podem até não acertar o tempo todo, mas Ryan garante que ele e os coautores estão tentando. “Eu realmente acolho as críticas. Sabe, a gente está fazendo um programa, muita coisa acontece. A gente tenta fazer o melhor que pode.”
Fonte: Gleek Brasil